‘O crime dela foi dar água aos cachorros’, diz Bolsonaro sobre assessora que deixou o cargo nesta segunda

O candidato à Presidência  Jair Bolsonaro (PSL-RJ) afirmou nesta segunda-feira (13) que sua assessora parlamentar Walderice Santos da Conceição pediu demissão. Walderice teria solicitado o desligamento por causa da exposição de seu nome em denúncia de irregularidades, de que o candidato mantinha um funcionário fantasma no seu quadro.

Walderice figura entre os funcionários do gabinete do presidenciável em Brasília, mas foi flagrada pelo jornal Folha de São Paulo trabalhando em uma pequena loja de açaí num distrito de Angra dos Reis, litoral fluminense. Em janeiro, o jornal  noticiou que Bolsonaro mantinha um funcionário fantasma.

Pelo site da Câmara dos Deputados, Walderice Santos da Conceição recebe salário bruto de R$ 1.351,46. Segundo  o presidenciável, ele tem o imóvel no litoral do estado do Rio de Janeiro há 25 anos e a mulher seria sua funcionária há 12. “Como de vez em quando estou lá, muita gente me procura, ela fica encarregada de filtrar e passar pra mim, só isso”, disse.

O caso da funcionária fantasma foi lembrado pelo candidato do PSOL, Guilherme Boulos, no debate entre os presidenciáveis realizado na última sexta-feira, na rede Bandeirantes de TV.

“O crime dela foi dar água para os cachorros”, acrescentou Bolsonaro a jornalistas, sobre os serviços prestados pela funcionária em sua residência em Angra. Ele fazia menção ao fato de na residência haver animais e, de vez em quando, Walderice ir até o local para cuidar dos bichos.

O jornal Folha de São Paulo esteve nesta segunda-feira (13) novamente no distrito e constatou que Walderice estava na loja de açaí, durante horário do seu suposto expediente como assessora de Bolsonaro em Brasília.

 

 

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