Ancine libera verba para documentário sobre Bolsonaro após ser criticada

(Twitter/@josiasteofilo/Reprodução+Rogério Melo/PR)

Após ser alvo de críticas pelo presidente Bolsonaro quanto ao tipo de produção audiovisual feita com dinheiro público, quando ele citou o filme Bruna surfistinha na semana passada, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) acaba de autorizar a captação de R$ 530 mil para a produção de um documentário sobre Jair Bolsonaro.

A obra Nem tudo se desfaz, do diretor pernambucano Josias Teófilo, pretende partir das Jornadas de Junho 2013 para explicar as transformações culturais e políticas no Brasil que levaram à ascensão de Bolsonaro à presidência nas eleições de 2018.

Teófilo dirigiu também o filme O jardim das aflições, sobre a trajetória e pensamento filosófico de Olavo de Carvalho, o guru do atual governo. Carvalho, de 71 anos, mora nos Estados Unidos.

A nova produção vem sendo anunciada como uma alternativa conservadora ao filme Democracia em Vertigem, da diretora Petra Costa, recém-lançado pelo Netflix e que contou, sob o olhar dela, as transformações na sociedade brasileira nos últimos anos do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o governo de Dilma Rousseff (ambos do PT), e a chegada de Michel Temer (MDB) ao poder, após o impeachment da presidente.

Os apoiadores do governo sinalizaram com entusiasmo sobre a produção de Josias Teófilo, caso de Eduardo Bolsonaro.

O filho 03 do presidente, o deputado federal por São Paulo, Eduardo, que está sendo cotado para ocupar a embaixada do Brasil nos Estados Unidos, fez um post em sua conta particular do Twitter:


Mesmo sem ter começado a filmagem, o cineasta Josias Teófilo foi alvo de críticas, rebatidas com tuítes.

Na sequência, postou:

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