Anvisa alerta sobre falsificação de Ozempic; saiba como identificar

30/10/2024 às 14h23
Estes medicamentos exigem processos rigorosos de fabricação. (Foto: Reprodução)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu um comunicado da empresa responsável pelo Ozempic, de que canetas de insulina Fiasp® FlexTouch® foram readesivadas e reaproveitadas com rótulos de Ozempic® do lote NP5K174, que foram retirados indevidamente de canetas originais do medicamento. Ou seja, trata-se de lote original e autêntico, mas os rótulos teriam sido usados em embalagens de insulina vendidas como Ozempic em uma fraude que ainda segue em investigação. 

Diante das evidencias, a Anvisa publicou orientações para que profissionais de saúde e população em geral reconheçam a fraude:

  • A caneta de Ozempic® é de cor azul clara, com o botão de aplicação cinza. Já canetas de insulina Fiasp® são de cor azul escura, com botão laranja.  
  • Embalagem do medicamento rasurada ou visivelmente alterada, em idioma estrangeiro, com aparência farmacêutica (apresentação) diferente da registrada e com informações incorretas sobre o produto – o Ozempic® 1mg é vendido apenas em canetas pré-preenchidas injetáveis. 
  • Preços muito abaixo dos praticados no mercado regular de farmácias e drogarias. 
  • Adesivos e indicações de “nova fórmula” ou informações semelhantes – a Novo Nordisk não lançou nenhuma nova fórmula de Ozempic® desde sua chegada ao mercado, em 2019.  
  • Canetas de Ozempic® 1mg com numerações no seletor de dose diferentes de 0mg e 1mg.  

A Anvisa orienta que a população e os profissionais de saúde fiquem atentos às características da embalagem e do produto, e que adquiram somente produtos completos (dentro da caixa), em farmácias regularizadas junto à Vigilância Sanitária e sempre com a emissão de nota fiscal. 

Desconfie de sites e canais para comercialização de medicamentos que usam os nomes das marcas ou que adotam aplicativos de vendas e redes sociais para ofertar os produtos, e não adquira medicamentos oferecidos em grupos de mensagens. 

Com informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

Redação BHAZ

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