Um em cada mil brasileiros não tem moradia, aponta estudo

População em situação de rua no país
Medidas públicas buscam atenuar risco de desidratação de pessoas em situação de rua na capital (Amanda Dias/BHAZ)

Um levantamento divulgado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), nessa quinta-feira, revelou uma triste realidade: um em cada mil brasileiros não tem moradia. O relatório, realizado com base nos dados disponíveis nos cadastros e sistemas nacionais de 2022, registrou 236,4 mil pessoas vivendo em situação de rua.

Ainda segundo o estudo, o perfil dessa população é majoritariamente composto por homens (87%), adultos (55%) e negros (68%).

Pessoas pardas (55%) e pretas (14%) somam 69% das vítimas, e a faixa etária mais atingida é de 20 a 29 anos (26%), seguida dos 30 a 39 anos (25%). Quanto ao tipo de violência, 88% das notificações em 2022 envolviam violência física e violência psicológica (14%). 

Região Sudeste lidera ranking

O estudo também mapeou a quantidade de pessoas em situação de rua por região do Brasil. Do total de mais de 236 mil pessoas vivendo nas ruas das cidades brasileiras, 62% estão na região Sudeste.

O Distrito Federal foi apontado como o local com maior percentual, onde três entre mil não possuem moradia. 

Intitulado “População em situação de rua: diagnóstico com base nos dados e informações disponíveis em registro administrativo e sistemas do Governo Federal”, o documento destaca que é possível ampliar o acesso dos moradores de rua a políticas públicas diversas, incluindo as que visam o apoio “à saúde, moradia e emprego”.

O Disque 100 está disponível 24h por dia e registra denúncias de violações, dissemina informações e orientações sobre a política de direitos humanos. O Ministério reforçou que a população também poderá reportar denúncias por meio do WhatsApp (61) 99611-0100, videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Arreda pra Cá

Nesta semana, o podcast do BHAZ desvenda tudo sobre um dos rolês queridinhos dos belo-horizontinos: o Mercado Novo. Quem passa pelo nosso sofá é Rafael Quick, primeiro empreendedor a ocupar o agora disputado segundo andar do mercado e precursor do movimento que mudou radicalmente os ares do espaço no baixo Centro de BH e a cena cultural da capital mineira.

Completando cinco anos da reocupação do Mercado Novo, Quick contou tudo sobre como foi chegar ao espaço, como os primeiros empreendedores deste novo movimento se esforçaram para não “expulsar” quem já trabalhava ali e até quem eles não queriam que ocupasse os corredores do Mercado Novo.

O papo também passou pela Cervejaria Viela, pelo Juramento 202, pelo Forno da Saudade e pela mais recente Casa Alvorada, espaços que atraem milhares de pessoas e que, além da proposta similar, têm outra coisa em comum: são todos empreendimentos de Rafael Quick. O episódio completo do Arreda pra Cá vai ao ar nesta terça-feira (12), às 17h.

Amanda Serrano[email protected]

Foi estagiária do Jornal Estado de Minas e da TV Band Minas. Também trabalhou na assessoria política. Atualmente é repórter do Portal BHAZ.

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