Após as manifestações do ex-ministro Sergio Moro, da Justiça, da Advocacia-geral da União (AGU) e da Procuradoria-geral da República (PGR), o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta sexta-feira (22), autorizar a divulgação do conteúdo do vídeo da reunião ministerial com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O chefe do Executivo é alvo de um inquérito que também envolve o ex-juiz da Lava Jato.
Houve cortes, por parte de Celso de Mello, em trechos que mencionam outros países. “Assinalo que o sigilo que anteriormente decretei somente subsistirá quanto às poucas passagens do vídeo e da respectiva de gravação nas quais há referência a determinados Estados estrangeiros”, destacou.
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Após receber as gravações, nas quais Moro acusa Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal, o ministro deu prazo de 48h para que Moro, a AGU e a PGR se manifestassem sobre a possibilidade de divulgação do conteúdo. Os dois órgãos defenderam apenas a disponibilização de trechos em que Bolsonaro fala sobre a PF.
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