Um texto escrito pelo professor universitário Wanderson Romão, de 32 anos, viralizou no Facebook durante este final de semana por detalhar como uma criança de 6 anos foi “extraviada” em uma viagem de avião. O menino – filho do autor do relato – deveria voar do Rio de Janeiro para Vitória com a supervisão de uma companhia aérea, porém acabou indo parar em Curitiba. Até descobrir o erro, o pai do garoto passou por momentos de tensão.
No relato, Wanderson, que mora em Vitória, explica que é separado e pagou uma taxa extra de R$ 100 para que o filho pudesse embarcar no Rio sob supervisão da Gol Linhas Aéreas Inteligentes. O professor queria passar seu aniversário com o garoto e acabou descobrindo que havia algo errado com a viagem quando o menino não apareceu no saguão do aeroporto quase meia hora após o pouso do voo.
“Entrei na sala de desembarque provocando os funcionários da Gol e Infraero que pouco me ajudaram. Quase invadir a pista, mas fiquei receoso de ser preso. Ao questionar os funcionários da Gol, absurdamente, tive que ouvir da atendente me perguntar se eu havia comprado a passagem por Smiles! Neste caso, eles te direcionariam para o 0800. Já passei por isso antes, quando estava no aeroporto Santos Dumont, em 2013. Bom, havia uma criança desaparecida. Ninguém estava me ajudando. Até que, enfim, acionei o agente da Polícia Federal que estava no local”, ressalta o texto.
Após uma série de informações desencontradas, Wanderson foi informado que seu filho havia embarcado para Curitiba. Pensando no bem estar do menino, ele não aceitou que a Gol o encaminhasse para Vitória com escala no Rio. Optou por deixar o garoto com a mãe na capital fluminense. “Ele me ligou e disse que não podia passar o aniversário comigo mas que iria comprar um presente (uma camisa do Flamengo) e me perguntou: ‘Como iremos montar a árvore de natal?’ Disse a ele que quando ele voltar!”, relatou o professor.
Gol
A Gol divulgou um comunicado pedindo esculpas aos familiares e ao menino pelo ocorrido. Além disso, admitiu que houve uma falha no procedimento de embarque da criança, ocasionando a troca do voo.
A companhia aérea reforçou que a todo momento o menino esteve assistido por um colaborador da empresa e manteve contato com a família para prestar a assistência necessária. A nota ainda esclarece que a companhia aérea adotará medidas para evitar que situações como essa voltem a acontecer.
