Estado de São Paulo confirma terceiro caso da variante ômicron

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O passageiro de 29 anos, que desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, fez o teste mesmo sem sintomas e teve a doença confirmada (Governo do Estado de São Paulo/Divulgação + Arquivo EBC)

Nesta quarta-feira (1º), um homem vindo da Etiópia testou positivo para a ômicron, nova variante da Covid-19. O passageiro de 29 anos, que desembarcou no Aeroporto de Guarulhos, fez o teste mesmo sem sintomas no último sábado (27). Este é o terceiro caso confirmado da variante no Brasil – ainda nessa terça (30), o estado já havia detectado a ômicron em outras duas pessoas.

O novo caso foi submetido ao sequenciamento genético no Instituto Adolfo Lutz. O resultado positivo preocupa autoridades, que já haviam apontado alertas desde o fim de semana. Na ocasião, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recomendou a proibição de voos com origem em países da África.

Desde então, as fronteiras brasileiras estão fechadas para passageiros vindos da África do Sul, Lesoto e Namíbia, por exemplo. A presença da nova variante foi confirmada em território brasileiro um dia após a decisão, no domingo (28).

Dois casos confirmados anteriormente

Outros dois pacientes, vindos da África do Sul, foram diagnosticados com a infecção pela variante ontem. O casal – um homem de 41 anos e uma mulher de 37 – apresentava sintomas leves quando realizou exames de PCR que deram positivo, também no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Eles já haviam recebido a dose única do imunizante da Janssen, segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo. A análise foi realizada em amostra sequenciada geneticamente pelo Hospital Israelita Albert Einstein.

A vacina é eficaz contra a variante ômicron?

Segundo a OMS, a ômicron tem a composição proteica bem distinta do vírus original. No entanto, dados mais precisos estão sendo coletados. Ainda não está claro se a infecção causa sintomas mais graves em comparação a outras variantes ou, ainda, se ela é mais transmissível.

Os testes de PCR seguem capazes de detectar a infecção. Além disso, vale ressaltar que as vacinas permanecem eficazes contra a circulação do coronavírus, evitando o agravamento da doença e, em casos mais sérios, a morte.

Edição: Giovanna Fávero
Nicole Vasques[email protected]

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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