Cinco exames de DNA serão feitos para tentar encontrar familiares da Clarinha. A paciente misteriosa morreu na última quinta-feira (14) após ficar 24 anos internada em coma no Hospital Militar do Espírito Santo. Do total de pedidos, três já estavam agendados e outros dois surgiram após a confirmação da morte.
O g1 informou que na noite do último sábado (16) uma família entrou em contato com o coronel Jorge Potratz, que cuidou da mulher ao longo dos anos que ela esteve internada.
Ele já tinha conhecimento dessas pessoas e feito as orientações sobre os trâmites necessários, mas não sabe o que ocorreu para o processo não ter avançado.
A família consiste em uma mulher, que alega ser mãe de Clarinha, uma suposta irmã e filha que moram na Bahia. Também tem uma segunda irmã que mora nos Estados Unidos.
As três mulheres que moram no Brasil chegaram à Vitória hoje (18) e já foram para o Departamento Médico Legal (DML), para fornecer as digitais. A expectativa é de que o resultado saia ainda hoje, mas não deve ser definitivo.
Clarinha morreu de forma inesperada
Clarinha sofreu um atropelamento no dia 12 de junho de 2000. Quando foi socorrida ao HPM-ES, não tinha nenhuma identificação. A mulher permaneceu internada no Hospital sob cuidados dos profissionais e, em especial, do coronel aposentado Jorge Potratz.
Em 2016, o caso de Clarinha teve destaque após o Fantástico, da Rede Globo, exibir uma matéria contando sobre o que tinha ocorrido.
O coronel Potratz destacou que a paciente não teve uma piora no quadro de saúde na última semana. Ou seja, ela morreu de forma inesperada. De acordo com Jorge, Clarinha vomitou e broncoaspirou.
O corpo dela ainda está no DML de Vitória. Ainda falta o andamento dos trâmites relacionados ao sepultamento iniciados pela Polícia Militar do Espírito Santo junto ao Ministério Público Estadual.