Homem que matou universitária é condenado a mais de 40 anos de prisão

caso mariana
Corpo da universitária foi abandonado em canavial (Reprodução/Facebook/Marlene Forti Bazza)

Um homem foi condenado a mais de 40 anos de prisão após ser acusado de estuprar e matar a universitária Mariana Bazza, em Bariri, São Paulo. A sentença foi dada na terça-feira (25). Pelas redes sociais, a mãe da vítima postou uma carta psicografada, nesta sexta (28), onde a filha pede para ela “sossegar o coração” e tirar o ódio que vem sentindo. A universitária foi estuprada e morta depois de pedir ajuda para trocar o pneu do carro.

Rodrigo Pereira Alves foi condenado, em primeira instância, por latrocínio, estupro e ocultação de cadáver. A decisão cabe recurso e foi confirmada, ao G1, pelo advogado de defesa do réu, já que o caso corre em segredo de justiça e ainda não tinha sido publicada no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). O criminoso terá que cumprir pena de 40 anos, 10 meses e 18 dias de prisão.

A mãe de Mariana, Marlene Forti Bazza, postou uma carta psicografada da filha nas redes sociais. No texto a universitária diz estar em “paz” e que “o momento não é mais de angústia no coração”, mas “de harmonia e sossego”. “Estou bem. Peço a senhora e a todos: não fiquem em vossas mentes com essa visão doentia de sofrimento que eu vejo que vocês têm de mim… Tirem o ódio de vossos corações, pois aqui eu sou só perdão”, diz um dos trechos.

No decorrer da carta a jovem aconselha a mãe quando a saudade apertar. “Lembre bem de mim como uma fotografia que tirei onde o céu estava lindo de um azul perfeito. Mãe, te amo. Enxugue essas lágrimas e siga a vida… Façam preces e vibrem só no amor e no perdão. Eu estou agora, mãe, em paz”.

Relembre o caso

Mariana foi morta em setembro de 2019 após pedir ajuda de Rodrigo para trocar o pneu do carro. A universitária foi estuprada, morta e o corpo abandonado em um canavial na cidade de Ibitinga. Na denúncia apresentada pelo Ministério Público foi informado que o criminoso roubou o carro da vítima, a carteira com documentos, R$ 110, uma caixa de som e o celular dela. Rodrigo havia deixado a cadeia 30 dias antes de matar Mariana, pois havia cumprido pena de 16 anos por roubo, sequestro, extorsão e latrocínio tentado.

Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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