A Polícia Civil investiga a morte do vendedor David Luiz Porto Santos, 33, após fazer uma tatuagem no braço esquerdo, em Curitiba, no Paraná. Um anestésico para diminuir a dor do procedimento foi utilizado na vítima e as autoridades apuram se o falecimento dele tem relação com o produto.
Em depoimento, o tatuador alegou que a vítima teria solicitado o uso do medicamento. A esposa da vítima, no entanto, afirma que o anestésico foi aplicado sem autorização. O caso aconteceu em 2021, mas só foi denunciado nesta semana.
“Na hora que tava limpando o excesso, meu marido perguntou o que ele tinha passado, e o tatuador falou que era um anestésico. Depois, ele começou a passar mal. O tatuador falou: ‘Dá sal pra ele’. O outro rapaz que tava junto deu o sal, e coloquei debaixo da língua do meu esposo”, conta a mulher.
“Meu marido só fazia assim [balançava a cabeça] que não tava bem. Botei a mão no peito dele e falei pro tatuador que ele tava com o peito acelerado”, acrescentou ela, conforme veiculado pelo g1.
Segundo a Polícia Civil, o laudo apontou que a causa da morte foi indeterminada, mas com sugestão de intoxicação exógena por lidocaína. Em nota enviada ao BHAZ, a corporação disse que o tatuador será ouvido novamente nos próximos dias.