Eles representam quase 25% da população brasileira e, para a comunidade médico-científica, esse grupo é essencial para o país atingir a imunidade de rebanho, ou seja, quando a proteção coletiva consegue frear o avanço da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Apesar de não representarem o maior volume de hospitalizações e de casos graves desde o início da pandemia, crianças e adolescentes respondem por 2,5% das internações e 0,34% das mortes até agora, segundo projeções do presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Renato Kfouri.
Para o leitor ter dimensão de como esse público é impactado pela Covid-19, de acordo com a estimativa de Kfouri, foram mais de 520 mil internações e cerca de duas mil mortes. “Um fator é a não desprezível carga da doença para esse público”, alerta o especialista em entrevista ao Metrópoles. Além disso, a proteção desse público ajudará a diminuir a circulação da variante Delta, considerada mais contagiosa.
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