Uma jovem de 22 anos morreu eletrocutada enquanto fazia uma faxina no quarto dela, na noite dessa terça-feira (10), na cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte. De acordo com as autoridades locais, a vítima estava descalça e o piso do cômodo estava molhado, o que pode ter ampliado o efeito do choque.
A vítima foi identificada como Fabrícia Rocha Vieira. Ela estava arrumando o quarto quando acionou uma tomada e sofreu uma descarga elétrica. Especialista ouvido pelo BHAZ explica que é possível evitar acidentes como esse com uma simples tecnologia.
O caso ocorreu na rua Coronel Gurgel, no bairro Alto da Conceição. Uma ambulância do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) chegou a ser acionada, mas Fabrícia não resistiu e morreu no local após uma parada cardiorrespiratória. As informações são do portal Passando na Hora.
Familiares contaram aos policiais que a jovem estava em casa, sozinha, fazendo uma faxina. Por conta disso, ninguém percebeu que a vítima estava sendo eletrocutada. Uma vizinha, que é enfermeira, tentou prestar os primeiros socorros, mas não foi o suficiente.
De acordo com o engenheiro eletricista Antonio Sapag Junior, um Disjuntor Residual, conhecido como “DR”, ajuda a evitar acidentes como o que culminou com a morte de Fabrícia. “O DR é um dispositivo de proteção para quando há fuga de corrente elétrica. O custo dele não é tão alto e a falta de projeto pode ocasionar isso”, explica.
Antonio explica ainda que, apesar do baixo custo do aparelho, é necessário a atuação de um profissional. “Não é tão simples assim, pois cada ponto de tomada e iluminação devem ter o seu disjuntor calculado corretamente para que, num curto circuito, ele possa desarmar e proteger o equipamento e as pessoas”, diz.