Jovem é encontrada morta acorrentada a peças de carro no fundo de rio; empresário é apontado como autor

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Simone da Rocha Silveira estava desaparecida desde o dia 3 (Arquivo pessoal)

Uma jovem de 29 anos foi encontrada morta acorrentada a peças de carro no fundo de um rio nessa quarta-feira (11). Simone da Rocha Silveira estava desaparecida desde o início deste mês, no dia 3, quando foi vista pela última vez ao sair de casa após receber uma ligação. O caso ocorreu em Xanxerê, cidade do interior de Santa Catarina.

A Polícia Civil daquele Estado classifica o caso como um feminicídio, já que o principal suspeito é o ex-companheiro da vítima, de 40 anos, que foi encontrado morto dentro do próprio carro no dia seguinte ao desaparecimento de Simone. Segundo a polícia, o empresário se matou com um tiro na cabeça

“A família da jovem desaparecida veio nos procurar pois o homem que havia cometido o suicídio teve um relacionamento conturbado com a mulher que estava desaparecida. Segundo os familiares, ele tinha ciúmes dela, e nutria um sentimento forte que não era correspondido”, afirmou o delegado de Xanxerê, Albino de Araújo, ao DC (Diário Catarinense).

Desde então, as autoridades fazem buscas pela região com o auxílio dos bombeiros. O corpo foi encontrado submerso no rio Irani, no limite entre as cidades de Xanxerê e Xavantina, com uma corrente amarrada no pescoço, que estava presa a uma peça do automóvel. O objetivo era fazer com que a mulher afundasse.

A polícia, no entanto, ainda não sabe se Simone já estava morta quando foi jogada no rio amarrada a essa peça do automóvel, o que configuraria ocultação de cadáver, ou morreu afogada. É aguardado o laudo cadavérico.

Comoção

O assassinato gerou comoção na região do Estado catarinense. “Quanta maldade …pq é tão difícil o homem aceitar o fim de um relacionamento e agir com tanta crueldade ?? Meus sentimentos a família”, comentou Michele Pereira.

Um grupo de mulheres chamado coletivo Janete Cassol publicou um forte texto após a morte de Simone e de outra mulher também na cidade do interior catarinense.

“A dor que sentimos hoje, é de mais uma vez sermos parte de estatistificas, com discursos e flores no 8M, para comprovar que incorporaram um dia que foi criado para RECONHECER a luta que muitas travaram, dia de lembrar das mulheres que perderam suas vidas, a um dia para fortalecer o comércio”, diz trecho do desabafo.

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