Lutadora de MMA espanca homem que se masturbava na rua: ‘Não bati o tanto que poderia’

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A lutadora Maria Ribeiro, profissional do MMA desde 2016, reagiu ao ver um homem se masturbando (Brave/Divulgação)

A lutadora Maria Ribeiro, profissional do MMA desde 2016, reagiu ao ver um homem se masturbando no bairro Jardim Vitória Régia, em São Paulo, nesse domingo (26). Conhecida como “Mulher Maravilha”, ela imobilizou o suspeito, que andava com o órgão genital para fora, enquanto andava de bicicleta.

“Ele passou se masturbando. Comecei a xingar de safado, de vagabundo. Entrei no carro e começamos a perseguição até o final do bairro. Desci do carro, ele partiu de bicicleta e fui atrás, correndo, descalça e o encontrei do outro lado. Eu dei dois tapas na cara dele. Fui de soco, de tudo. Dei um cruzado no queixo, e ele caiu. Fui para cima dele. Não tinha como… ele queria me chamar de doida na frente de todo mundo, disse que era trabalhador, mostrou as mãos calejadas”, disse a lutadora ao Combate.

Segundo Maria Ribeiro, ela estava “transtornada”. “Foi uma coisa que não imaginava nunca passar na vida. Quando ele caiu no chão, pensei: ‘Vou quebrar o braço desse vagabundo’. Aí as pessoas começaram a me segurar, falaram que eu perderia a razão e não deixaram. Ele ficou com a boca sangrando. Estou arrependida, pois não bati o tanto que poderia ter batido”, continua.

Revolta

O homem foi detido pela Polícia Militar do 11º BPM, no mesmo dia. Contudo, quando Maria Ribeiro foi até a Delegacia da Mulher para entender os próximos passos da investigação, foi surpreendida ao ser informada que o assediador estaria livre. De qualquer forma, ele ainda pode ser enquadrado no crime de importunação sexual.

“Fui hoje [segunda-feira] cedo na delegacia para ver se eu poderia fazer mais alguma coisa para mantê-lo por lá, se precisavam de testemunha… Ele já foi solto. Isso me revolta. Se eu soubesse que ia ser solto, teria espancado para ele não conseguir nem andar. Dá nojo, pavor desse tipo de gente, porque é assim que começa. É o primeiro estágio do estupro. Espero que tenha aprendido uma lição, que pegue medo de fazer um ‘trem’ desses”.

A lutadora relata que foi algo muito sério. “Eu estava com uma roupa delicada, blusa fluorescente. Ele nunca imaginaria na vida que a gente ia pegá-lo. Toda vez que olhar para uma mulher, agora, vai pensar duas vezes em aliciar, em se masturbar. É triste ele estar solto”, completa.

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