Milicianos tiravam selfies de vítimas antes de execução: ‘Disco voadores, que sumiam sem rastro’

(G1/TV Globo/Reprodução+G1/PCRJ/Reprodução)

Investigações da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCRJ) indicam que milicianos que atuam em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tiravam fotos de suas vítimas momentos antes de executá-las.

O grupo seria comandado pelo miliciano Orlando Oliveira de Araújo, conhecido como Orlando Curicica, alvo de uma operação na quinta-feira (4). A Polícia Civil acredita que a quadrilha pode ter matado cerca de 50 pessoas.

Segundo a polícia, rivais ou vítimas da milícia de Itaboraí eram chamadas de “discos voadores”, por desaparecerem de uma hora para outra sem deixar rastro.

De acordo com informações do portal G1, os policiais apontam que a organização criminosa é responsável por vários casos de tortura, assassinato e desaparecimento de pessoas.

Nessa sexta-feira (5), policiais da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, na Grande Rio, encontraram um cemitério clandestino em Itaboraí. Até as 19h30, 14 corpos tinham sido encontrados, alguns em processo de decomposição, e ossadas.

Na última quinta-feira (4), a PCRJ deflagrou a Operação Salvator, que cumpriu 43 mandados de prisão. Entre os presos estava Vilson Alves Andrade, conhecido como Pastor Vilson.

A polícia diz que ele era responsável por cobrar 10% de todas as negociações envolvendo imóveis na área dominada pela quadrilha.

Segundo o Ministério Público, há informações de que algumas das vítimas foram degoladas ou tiveram o coração arrancado. Entre as apreensões feitas pela polícia durante a operação está uma espada.

Moradores da região de Itaboraí denunciaram que a arma vinha sendo usada nas comunidades para torturar pessoas. A polícia suspeita de que a facção criminosa, que seria comandada por Orlando Curicica, matou ao menos 45 pessoas e sumiu com os corpos.


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