Em depoimento à CPI da Covid, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que fez a primeira oferta de vacinas contra a Covid-19 ao Ministério da Saúde em julho de 2020. Covas afirmou que foram oferecidas na ocasião 60 milhões de doses, que seriam entregues no último trimestre de 2020.
O instituto também solicitou uma ajuda de R$ 80 milhões para habilitar uma fábrica, que produziria vacinas contra a Covid-19 em 2021. O diretor afirmou que não recebeu respostas afirmativas para nenhuma das ofertas.
Ele ainda afirmou à CPI da Covid que a vacinação no Brasil poderia ter começado antes “se todos os atores” tivessem colaborado. Segundo Covas, o laboratório tinha quase 10 milhões de doses prontas no ano passado. Quase 10 milhões de doses prontas em dezembro do ano passado.
“O Brasil poderia ser o primeiro país do mundo a começar a vacinação, se não fossem os percalços, tanto de vista de contrato como regulatório”, disse. O estado de São Paulo começou a vacinar em 17 de janeiro.
De acordo com Covas, o mundo começou a aplicar os imunizantes em 8 de dezembro.