Operação Mata Atlântica em Pé mobiliza 15 estados; em Minas, 175 áreas serão vistoriadas

Área em Nova Lima, na Grande BH: remanescente de mata atlântica convive com a exploração mineral

Unidades do Ministério Público de 15 estados lançaram na manhã desta segunda-feira (10) uma operação nacional com o objetivo de identificar desmatamentos em áreas de mata atlântica, punir os responsáveis e cobrar a reparação dos danos.

Em Minas Gerais, é prevista a realização de vistoria em 175 áreas, englobando mais de três mil hectares de área desmatada.

A Operação Nacional Mata Atlântica em Pé, que conta com a participação de polícias ambientais e órgãos públicos da área, é realizada pelos MPs dos seguintes estados: Minas, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e Ceará.

O bioma da mata atlântica está presente em 17 estados brasileiros e cobre (em sua extensão original) cerca de 13% do território nacional, onde vivem aproximadamente 140 milhões de pessoas, que dependem das múltiplas funções ambientais da Mata Atlântica. Apesar disso, continuam ocorrendo desmatamentos em toda a sua extensão.

Reparação

A iniciativa busca a proteção e a recuperação do bioma a partir da identificação das áreas degradadas nos últimos anos e dos responsáveis pelas agressões, para cobrar a reparação dos danos e outras medidas compensatórias. Com duração prevista para até a quarta-feira (12) – exceto em Minas e no Ceará, onde as ações se estenderão por um dia a mais –, os trabalhos de fiscalização serão conduzidos e coordenados por equipes formadas por representantes dos Ministérios Públicos, órgãos públicos ambientais e polícias ambientais de cada estado participante, a partir da organização e planejamento idealizados pelo Ministério Público do Estado do Paraná. Os resultados da operação serão apresentados na quinta-feira à tarde.

Os Centros de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Meio Ambiente dos MPs de cada estado assumirão as tarefas de sistematizar os resultados das fiscalizações. Na sequência, encaminharão os relatórios, junto com material de apoio, às Promotorias de Justiça das comarcas onde forem identificados dos danos ambientais.

Do MPMG

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