Planos de saúde individuais terão reajuste de até 9,63%, define ANS

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Planos de saúde individuais terão reajuste de quase 10%, define ANS (Foto: Pixabay)

Os planos de saúde individuais e familiares terão reajuste máximo de 9,63%, segundo definição da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O percentual pode ser aplicado para os contratos de cerca de 8 milhões de beneficiários com contratos entre maio de 2023 e abril de 2024.

O índice deve ser aplicado pela operadora no mês de aniversário do contrato, ou seja, no mês da data de contratação do plano. No caso dos contratos com aniversário em maio, junho e julho, será autorizada a cobrança retroativa relativa a esses meses.

O percentual de reajuste é uma combinação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial.

O valor final do plano de saúde é impactado por fatores como a inflação, o aumento ou queda da frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos, como produtos e equipamentos médicos.

“O índice definido pela ANS para 2023 reflete a variação das despesas assistenciais ocorridas em 2022 em comparação com as despesas assistenciais de 2021 de beneficiários de planos de saúde individuais e familiares”, explica o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.

As despesas assistenciais per capita nos planos individuais regulamentados tiveram crescimento de 20,35% em 2021 comparado a 2020. Isso porque a pandemia teve grande efeito no período, sendo um ano atípico e deprimido em relação à utilização dos serviços médico-hospitalares e, por consequência, houve diminuição das despesas assistenciais.

No ano seguinte, teve retomada gradativa da utilização dos serviços médico e hospitalares em relação a 2020, principalmente quanto às consultas e internações.

Em 2022, houve a retomada dos serviços, sendo mitigado o efeito da pandemia na utilização dos serviços médico-hospitalares. As despesas assistenciais per capita nos planos individuais tiveram crescimento de 12,69% em 2022.

“Em linhas gerais, quando comparamos 2022 a 2021, notamos o crescimento do número de beneficiários, a elevação dos custos dos insumos e um aumento seguido de estabilização da utilização dos serviços de saúde suplementar”, pontua Alexandre Fioranelli, diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS.

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