A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na noite da última terça-feira (9), dois suspeitos de envolvimento na morte do médico mineiro Heleno Veggi Dumbá, de 35 anos. O crime foi em 29 de março, em São Paulo, e está sendo investigado como latrocínio.
O psiquiatra morreu após ser baleado durante um assalto no Jardim Elisa Maria, na Zona Norte de São Paulo. Heleno era natural de Muriaé, na Zona da Mata mineira.
Ao BHAZ, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a dupla foi conduzida à 4ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas (Cerco), onde o caso está sendo investigado.
“A autoridade policial solicitou a prisão temporária dos suspeitos, que foi decretada pela Justiça. Ambos seguem presos. Outras diligências estão em andamento”, acrescentou a corporação.
Golpe do Tinder
O crime foi por volta das 21h44, na rua Pedro Pomar, na Brasilândia, zona norte da capital paulista. No local, os policiais viram um veículo Nissan/Kicks e no interior do carro, a vítima de 35 anos, já sem sinais vitais e com ferimentos causados por disparos.
Segundo o g1, um dos presos é suspeito de ter atraído o médico para o local do crime, enquanto o outro é teria atirado contra ele. Há a suspeita de que a vítima tenha sido atraída por meio de um falso encontro amoroso, prática conhecida como “golpe do Tinder” ou “golpe do amor”.
“Aqui é uma região bastante utilizada pelos criminosos para atrair vítimas a pretexto de realizar encontros por meio de aplicativos de relacionamento, né? Então, acredito que a principal linha de investigação nesse momento preliminar vai nesse sentido”, afirmou o delegado César Bastos Queiroz.