O pregador Joilson Freitas, da Igreja Batista Lagoinha, foi preso nessa quarta-feira (8) suspeito de estuprar crianças em Guarulhos (SP). Um vídeo do portal Metrópoles mostra o momento em que a Polícia Civil prendeu o líder religioso em seu apartamento.
No momento da prisão, o pregador disse que “crê saber” o motivo pelo qual foi levado para a delegacia. De acordo com informações da publicação, a prisão é temporária. Conforme as investigações da polícia, Joilson liderava uma célula de crianças há 12 anos.
Durante os encontros, ele obrigava as crianças a pesquisarem vídeos e fotos pornográficos e chantageava os meninos para que não contassem nem aos pais e nem aos fiéis da igreja. Ele estuprava os menores no escritório de seu apartamento, segundo informações do portal.
André Valadão se pronuncia
No Instagram, André Valadão, pastor belo-horizontino e filho do presidente da Igreja Batista Lagoinha, onde também lidera cultos, pronunciou-se sobre o caso. Ele afirma que Joilson Freitas não é pastor na igreja em questão.
“Soubemos do caso no início desta semana, hoje, excluímos o casal da igreja, estamos juntos da polícia nessa situação”, disse André. Ele diz que os casos de estupro não aconteceram na igreja, e sim na casa do pregador.
“É sim um membro na igreja, como nós somos hoje, mais de 200 mil pessoas estão ali na vida comum na Lagoinha. Ele está lá na igreja, envolvido na vida da igreja, realizando abusos e crimes que estão para ser comprovados fora da igreja, mas aconteceram”, afirmou o pastor.
O líder religioso lamentou pelo caso e prestou solidariedade às famílias envolvidas.
Lagoinha diz que Joilson não era líder na igreja
A Lagoinha Global emitiu uma nota sobre o caso a prisão do pregador da Lagoinha, em que diz que a igreja ficou sabendo das acusações de estupro contra crianças no dia 5 de junho.
“Desde o conhecimento dos fatos, adotamos as medidas cabíveis e nos colocamos à disposição dos órgãos responsáveis par todo e qualquer auxílio nas investigações”, diz a nota. O comunicado também informa que Joilson não era líder de trabalhos infantis ou de funções oficiais na igreja.
“Conforme as informações apuradas, os crimes ocorreram exclusivamente em sua residência. Estamos ao lado das vítimas e de suas famílias, prestando todo o apoio psicológico, espiritual e social necessários”. Confira a nota da Lagoinha Global na íntegra:
