Ato de solidariedade viraliza e emociona internautas: ‘Eu não poderia deixá-la jogada no chão’

Boa ação de engenheiro viraliza na internet (Daniel Lubiana/ Arquivo Pessoal)

Em tempos de falta de empatia, o engenheiro de produção Daniel Lubiana foi surpreendido ao descobrir que uma boa ação dele tem emocionado internautas em diferentes partes do país. Ele ajudou uma mulher caída no meio da rua a se levantar, comprou bombons para ela e os dois conversaram em um ponto de ônibus. As imagens viralizaram pelas redes sociais e, agora, a atitude de Daniel gera discussões e elogios.

Daniel contou ao BHAZ, nesta quarta-feira (1), que não imaginava que “algo comum” iria tomar tanta proporção. A postagem rendeu e foi compartilhada no Facebook do Quebrando o Tabu, onde já passa dos dois mil compartilhamentos. “Eu sempre fiz esse tipo de coisa, mas nunca registrei, aí minha mãe tirou as fotos. Eu decidi postar para os meus amigos. Mas que bom que viralizou, talvez isso conscientize outras pessoas a fazer também”, comemora o engenheiro.

Na publicação, Daniel conta que estava voltando de um passeio com a filha, na cidade de Nova Venécia, no Espírito Santo e “se deparou com uma pessoa jogada no meio da rua, prestes a ser atropelada”. Ele parou o carro para socorrer a mulher, mas ela disse que queria morrer ali mesmo. O nome dela era Anita. “Antes de eu sair do carro um monte de gente passou por ela e ninguém ajudou, eu não poderia deixá-la jogada no chão e não fazer nada”, explica.

Ainda segundo o relato do engenheiro, ele pediu para Anita esperar no ponto de ônibus que ele iria comprar um presente para ela. Daniel correu na padaria e trouxe bombons. Os dois conversaram um pouco e ela pediu para que ele a levasse em casa.

“Às vezes julgamos as pessoas por estarem bêbadas ou jogadas no chão, mas nem sabemos por qual motivo ela se encontra naquela situação, talvez um filho doente, falta de dinheiro, a perda de um ente querido ou perda de sentido da vida. Precisam só de um pouco de afeto e carinho para mudarem de estado de espírito e quem sabe levantarem dali e seguirem em frente. Sou grato a senhora Anita por ter adoçado meu domingo e ter me dado uma grande lição” continuou a publicação.

“Fiz o mínimo que qualquer pessoa deveria fazer. Não quer dizer que a pessoa está bêbada ou que ela é pobre, que ela é pior que a gente. Cresci vendo meu avô e minha avó mandando a gente fazer prato de comida para pessoas que iam pedir na casa deles”, disse ao BHAZ. Esperançoso, Daniel diz: “Tomara que um dia isso não seja motivo de matéria de jornal”.


Marcela Gonzaga[email protected]

Editora do BHAZ desde fevereiro de 2020. Jornalista graduada pela Newton Paiva. Trabalhou como produtora de TV e chefe de produção durante 14 anos, com passagens pela RecordTV, Rede Minas, RedeTV!, TV TRT-MG e TV TJMG.

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