Suposto comunicado da PM do Rio anuncia greve e causa frisson nas redes sociais

Alerta das redes sociais afirmam que a paralisação ocorrerá a partir de sexta (Reprodução/EBC)

Alertas em redes sociais que anunciam que familiares de policiais militares do Estado de Rio de Janeiro não permitirão que eles realizem seus trabalhos a partir da próxima sexta (10) estão assustando a população. A suposta manifestação reivindicaria o pagamento do 13º salário, do RAS (Regime Adicional de Serviço) e de metas alcançadas em 2015 devidos aos servidores.

Um suposto comunicado oficial da Polícia Militar, assinado pelo comandante-geral Coronel Wolney Dias, que avisa sobre uma “greve geral lícita” e orienta a população a não sair de suas casas chegou a circular nas redes.

Falsos documentos rodaram redes sociais (Reprodução/Facebook)

A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, por meio de sua conta do Facebook, esclareceu que os comunicados são falsos. Ainda soltaram uma nota esclarecendo que, embora as reivindicações sejam legítimas e necessárias, a sua falta “causaria males incalculáveis e irreparáveis”. Confira a nota na íntegra ao final da reportagem.

No Whatsapp, circulou a notícia que famílias estariam se organizando para realização da greve. Nas mensagens, eles dizem estar se dividindo em grupos por batalhão. A ideia seria chegar cedo (por volta das 6h) a cada batalhão e impedir a saída dos agentes para o expediente de serviço.

A suposta greve causaria consequências parecidas com as que vem ocorrendo no Espírito Santo, em que desde o último final de semana os policiais militares não saíram para trabalhar. O Estado virou um verdadeiro caos desde então.

Nota da PMERJ na íntegra

“A violência é um grave problema da nossa sociedade. Dentro desse contexto, sabemos que o Rio de Janeiro possui peculiaridades na área da Segurança Pública, só encontradas aqui. Nós, policiais militares, atuamos diuturnamente nesse cenário e sabemos agir nos casos extremos. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro é a Instituição que garante a “civilidade”, o ir e vir, o trânsito de pessoas. Só nós conhecemos a realidade nua e crua do dia a dia de policiamento. No entanto, é preciso pensar que o impacto da nossa ausência poderá recair sobre nossos ombros, sobre nossas famílias. A nossa falta causaria males incalculáveis e irreparáveis. Temos a certeza que passamos por um momento muito delicado, mas é preciso avaliar as consequências dos nossos atos. Protestos são legítimos, mas precisamos buscar a melhor forma de reivindicar nossos direitos. Paralisar um serviço essencial afeta toda a população, incluindo nossas famílias. A quem interessa a barbárie? #ValorizeQuemteProtege #ServireProtege”

Rodrigo Salgado

Repórter do Portal Bhaz.

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