Os senadores não precisarão usar máscara dentro das dependências do Senado a partir dessa segunda-feira (14). A obrigatoriedade foi retirada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O equipamento de proteção era obrigatório desde maio de 2020, poucos meses após os casos de Covid-19 dispararem no país.
A decisão foi baseada no decreto do governador do Distrito Federal (DF), Ibaneis Rocha, que desobrigou o uso de máscaras também em ambientes fechados na capital do país, na última quinta-feira (10). A decisão ocorreu por conta da queda na taxa de transmissão do coronavírus na região e no avanço da vacinação.
Atualmente, o DF tem 89,22% do público-alvo vacinado com a primeira dose, 80,28% com a segunda dose e 34,63% com a dose de reforço. Porém, o relaxamento das medidas protetivas contra a Covid-19 é considerado precipitado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Todavia, o Senado continua com entrada restrita a parlamentares, assessores e convidados dos senadores.
Regime Remoto
O Senado passou a deliberar sobre projetos de lei de forma remota em março de 2020. Os senadores brasileiros foram o primeiro Parlamento do mundo a votar remotamente, com membros em casa, participando por videoconferência.
O plenário voltou a receber sessões presenciais em setembro de 2020. Entretanto, os senadores têm a liberdade de optar por participar ainda pelo sistema remoto. Dessa forma, as sessões têm ocorrido de forma híbrida, com cada vez mais senadores participando presencialmente.
Com Agência Brasil
