Axé, MPB e marchinha: Veja as músicas mais tocadas no Carnaval de 2023

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Festa tem espaço para todos os ritmos, mas axé é a atração principal (Amanda Dias/BHAZ)

O Carnaval é uma festa para ninguém ficar de fora. Tem folia ao som de funk, sertanejo e até rock, mas as tradicionais marchinhas são sempre o destaque. É o que revelou um levantamento do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição).

De acordo com a pesquisa, das 20 músicas mais tocadas em todo o Brasil no Carnaval 2023, 14 foram marchinhas carnavalescas. A queridinha “Mamãe eu quero” garantiu a liderança do ranking nacional, seguida do hit “Zona de Perigo”.

O levantamento faz parte da campanha “Com música, a folia fica melhor”, que tem o intuito de conscientizar as pessoas sobre a importância do direito autoral. A ação tem como foco pessoas que vão utilizar músicas publicamente em eventos carnavalescos.

“Não existe carnaval sem música e os compositores, intérpretes e músicos têm o direito de serem remunerados quando elas tocam”, afirma Isabel Amorim, superintendente executiva do Ecad.

Ranking das músicas mais tocadas no Carnaval 2023

  • Mamãe eu quero – Jararaca / Vicente Paiva;
  • Zona de perigo – Fellla Fellings / Yves / Rafa Chagas / Pierrot Junior / Lukinhas / Adriel Max;
  • Allah-la-ô – Haroldo Lobo / Antonio Nassara;
  • Marcha do remador – Castelo / Antonio Almeida;
  • A jardineira – Humberto Carlos Porto / Benedito Lacerda;
  • Me dá um dinheiro aí – Homero Ferreira / Glauco Ferreira / Ivan Ferreira;
  • Eva – Cartavetrata / Umto / Ficarelli;
  • Ta-hi – Joubert De Carvalho;
  • Cabeleira do Zezé – João Roberto Kelly / Roberto Faissal;
  • Não quero dinheiro – Tim Maia;
  • Cachaça – Heber Lobato / Lucio de Castro / Marinosio Filho / Mirabeau;
  • Vassourinhas – Batista Ramos / Mathias da Rocha;
  • Quem sabe sabe – Jota Sandoval / Carvalinho;
  • Tesouro de pirata – Fuzza / Ziriguidum do Marcelão;
  • País tropical – Jorge Ben Jor;
  • Cidade maravilhosa – Andre Filho;
  • O teu cabelo não nega – Raul Do Rego Valença / João Valença / Lamartine Babo;
  • Saca-rolha – Zilda do Zé / Zé da Zilda / Waldir Machado;
  • Arerê – Gilson Babilonia / Alaim Tavares;
  • Mulata iê iê iê – João Roberto Kelly.

Licenciamento musical: como fazer?

Segundo Amorim, o direito autoral é diferente do cachê. Por isso, é importante que que os organizadores de eventos do carnaval façam o licenciamento musical, que garante que os valores em direitos autorais serão destinados a compositores e artistas que terão suas músicas tocadas.

Antes das programações carnavalescas, eles devem entrar em contato com a unidade mais próxima do Ecad para fazer o cadastro e solicitar o cálculo do valor a ser pago pela utilização musical. A licença permitirá o uso de todo e qualquer tipo de música, sem limites de execuções.

Além da obrigatoriedade do pagamento dos direitos autorais, há também a responsabilidade de informar ao Ecad o repertório tocado e enviar os roteiros musicais. É desta forma que a instituição faz a identificação das músicas tocadas e a posterior distribuição dos valores arrecadados aos artistas.

Edição: Lucas Negrisoli
Amanda Serrano[email protected]

Foi estagiária do Jornal Estado de Minas e da TV Band Minas. Também trabalhou na assessoria política. Atualmente é repórter do Portal BHAZ.

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