O Ministério da Saúde liberou, nessa segunda-feira (24), a vacinação bivalente contra a Covid-19 para toda a população acima de 18 anos. Conforme a prefeitura de Belo Horizonte, porém, não há previsão de aplicar a medida na capital.
“A Prefeitura de Belo Horizonte informa que segue as diretrizes do Plano Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde e aguarda o envio de doses para ampliar a imunização”, disse o órgão por meio de nota ao BHAZ.
O Ministério da Saúde disponibiliza as vacinas à Secretaria de Estado de Saúde. Por fim, os governos repassam as doses aos municípios.
No comunicado, a PBH reafirma a “disponibilidade de pessoal e de todos os insumos necessários para a imediata aplicação do imunizante, tão logo as vacinas cheguem a Belo Horizonte”.
Vacinação contra a Covid em BH
Até o momento, a prefeitura convocou os seguintes públicos para tomar a vacina bivalente da Covid em Belo Horizonte:
- Pessoas com comorbidades a partir de 12 anos;
- Trabalhadores da saúde;
- Idosos com 60 anos completos ou mais;
- Gestantes e puérperas (mulheres que entraram em trabalho de parto há menos de 45 dias);
- Pessoas com deficiência permanente;
- Indígenas;
- Quilombolas;
- Pessoas com alto grau de imunossupressão maiores de 12 anos.
Os endereços dos locais de vacinação estão disponíveis on-line.
O que levar?
Para a vacinação, é imprescindível a apresentação de documento de identidade com foto e CPF, além do cartão de vacinas.
Além disso, a pessoa que for se vacinar também não pode ter tido Covid-19 com início de sintomas nos últimos 30 dias.
Para as gestantes não há exigência de exames para a comprovação da gravidez, basta que a mulher afirme a situação gestacional para ser imunizada.
Por fim, as puérperas devem apresentar um documento que comprove o puerpério, como certidão de nascimento, cartão da gestante ou documento do hospital onde ocorreu o parto.
Quem pode tomar a vacina bivalente?
De acordo com a pasta, a orientação vale para quem já recebeu ao menos duas doses de vacinas monovalentes – isto é, Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer – como esquema primário ou dose de reforço.
Quem está com o ciclo incompleto ou com alguma dose de reforço pendente também pode procurar uma unidade de saúde.
“Eu quero conclamar a união de todos pelo nosso Movimento Nacional pela Vacinação. É um movimento do Ministério da Saúde, dos estados, dos municípios e toda a sociedade civil. A ciência voltou e precisamos retomar a confiança da população nas vacinas, é uma missão de todos nós”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Com o novo anúncio do governo, 97 milhões de cidadãos já podem reforçar a proteção contra o vírus.