Lindeia tem mais mortes por Covid-19 em BH e Buritis lidera notificações

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Número de mortos na capital já passa de 700 (Amanda Dias/BHAZ + Divulgação/PBH)

Dentre todos os bairros de Belo Horizonte, o que tem a maior concentração de mortes por Covid-19 até hoje é o Lindeia, na região do Barreiro. Das 741 mortes causadas pela doença na capital, 16 foram lá. Conforme dados divulgados pela PBH (Prefeitura de Belo Horizonte) nesta quarta-feira (12), logo atrás do Lindeia estão os bairros Cabana do Pai Tomás, na região Oeste, e o Mantiqueira, em Venda Nova – com um total de 14 e 11 mortes, respectivamente.

Além destes três, outros pontos da cidade, como o Alto Vera Cruz, Serra, São João Batista, Santa Terezinha, Piratininga e Novo Aarão Reis também acumulam números relativamente altos – todos com cerca de 10 mortes pela doença. Os demais bairros da capital, em sua maioria, não passam da marca dos cinco óbitos.

Já entre as localidades com os índices mais altos de casos confirmados, a situação mais preocupante é a do Buritis, na região Oeste. No boletim da PBH – que contabiliza os registros de Síndrome Gripal e os de Síndrome Respiratória Aguda Grave – o bairro já atinge a soma de 111 notificações. Logo após, no ranking, estão o Alto Vera Cruz, na região Leste, com 98 registros e o Lourdes, na região Centro-Sul. Este último, que já foi líder em contaminações na capital, agora acumula um total de 93 pessoas diagnosticadas com alguma das duas síndromes.

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Mapa mostra distribuição de casos de síndrome gripal, SRAG e óbitos na capital (Divulgação/PBH)

De acordo com a última atualização da PBH, já passa de 28 mil o número de pessoas infectadas pelo coronavírus na capital e 741 vítimas. Homens e pessoas acima de 60 anos são maioria entre os que não resistiram.

Reforce a proteção contra o vírus

Para evitar a propagação da Covid-19, a SES-MG (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais) orienta que a população tome algumas medidas de higiene respiratória. São elas:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool.
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas.
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.
  • Ficar em casa quando estiver doente.
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.
Giovanna Fávero[email protected]

Editora no BHAZ desde março de 2023, cargo ocupado também em 2021. Antes, foi repórter também no portal. Foi subeditora no jornal Estado de Minas e participou de reportagens premiadas pela CDL/BH e pelo Sebrae. É formada em Jornalismo pela PUC Minas e pós-graduanda em Comunicação Digital e Redes Sociais pela Una.

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