A cidade de Manaus, capital do Amazonas, enfrenta uma crise grave por conta do novo coronavírus. De acordo com o Sindicato das Empresas Funerárias do Estado do Amazonas (Sefeam), a cidade tem caixões para mais cinco dias, caso a demanda de enterros continue alta, com mais de 100 sepultamentos por dia.
Segundo informações do jornal O Globo, a cidade completou setes dias seguidos com mais de 100 óbitos por dia na capital. Com isso, o colapso no sistema funerários se intensificou. O prazo para que Manaus fique sem caixões começa a chegar no fim.
“Nós temos entre 500 e 600 caixões no estoque. Com mais de cem enterros diários, não vai durar mais do que cinco dias”, disse Manoel Viana, presidente da Sefeam, à publicação fluminense.
Com a continuidade dos altos índices de óbitos e os caixões acabando, a cidade busca soluções. A Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif) está em negociação com o governo federal para conseguir um ou mais aviões de carga para transportar ao menos 2 mil caixões para a Grande Manaus.
“Se esta operação não for possível, temos que enviar as urnas por caminhão no máximo na terça-feira. E ainda assim não chegarão a tempo. Porque o caminhão leva 11 dias para chegar a Manaus”, explica Lourival Panhozzi, presidente da Abredif.
Uma outra tentativa, segundo Manuel Viana, é uma ajuda vinda do Acre. Ele explica que membros do governo estadual tentam um avião para buscar as urnas funerárias em Campinas
Em outra tentativa, Manuel Viana busca uma ajuda do Acre. Segundo ele, membros do governo estadual tentam disponibilizar um avião para buscar as urnas funerárias em Campinas.