Em pleno século 21, uma notícia tem causado indignação e revolta. Para dar mais velocidade à linha produtiva, multinacionais, de diferente áreas, obrigam seus funcionários a usarem fralda geriátrica, proibindo-os de ir ao banheiro, durante o expediente.
Funcionários de montadora japonesa Nissan, que foi acusada pela United Auto Works Union, que é formada por trabalhadores relacionados ao setor automotivo, afirmam que são obrigados a usar fralda durante o horário de trabalho. Ainda segundo os funcionários, os chefes justificam o uso de fraldas a potencialização do tempo.
A Nissan, que é uma das marcas patrocinadoras dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos 2016, sofreu com diversos protestos no centro do Rio de Janeiro em frente à sede do Comitê Organizador das Olimpíadas.
Além da empresa japonesa, outras quatro empresas ligadas ao setor avícola também estão recebendo denúncias. As multinacionais Pilgrim’s Pride, Tyson Foods, Perdue Farms e a Sanderson Farms.
Conforme informações da Organização Oxfam América, que publicou um relatório em maio denunciando essa violação dos direitos humanos, afirma que cerca de 250 mil trabalhadores são obrigados a usar fralda no ambiente de trabalho. E para completar, ainda são aconselhados a não beber nenhum tipo de líquido.
Um relatório produzido pela Southern Poverty Law Center, de Alabama (EUA) em 2013 ressalta que entre os 266 trabalhadores que responderam ao questionário, 80% não podem usar o banheiro.
Outro estudo aponta que no estado de Minnesota, 86% dos colaboradores afirmam que só podem ir no banheiro duas vezes por semana.
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