Os cidadãos que têm dívidas em atraso com instituições financeiras já podem aproveitar o mês de março para participar de um mutirão nacional de negociação. A iniciativa, que vale de 7 a 31 deste mês, permite que o devedor tenha a oportunidade de conhecer e quitar seus débitos em atraso, além de acessar conteúdo exclusivo sobre educação financeira.
O Mutirão Nacional de Negociação de Dívidas e Orientação Financeira é promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com o Banco Central do Brasil, a Secretária Nacional do Consumidor (Senacon) e a Associação Brasileira de Procons (ProconsBrasil).
A negociação será feita por meio do portal nacional do consumidor, neste link, que conta com a participação de mais de 160 instituições financeiras. Serão aceitos débitos atrasados no cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e outros.
Na página, entre outras ferramentas, o interessado pode encontrar o link para o Registrato, sistema do Banco Central por meio do qual o cidadão pode acessar o Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR), que contém a lista de dívidas em seu nome junto às instituições financeiras.
Como participar?
São alvo da campanha pessoas físicas com dívidas que não possuem bens dados em garantia; que estejam em atraso e em nome de uma pessoa natural; e tenham sido contraídas de bancos ou financeiras.
Os financiamentos de veículos e imóveis, por exemplo, não poderão ser objeto de negociação no mutirão.
Entenda como funciona a adesão ao mutirão de negociação de dívidas:
- O consumidor pode optar por negociar com a instituição credora dentro da plataforma, ou diretamente com os canais digitais de negociação dos bancos.
- Na plataforma, o consumidor encontra um modelo de reclamação no qual o consumidor pode se basear para redigir a sua solicitação.
- O banco tem o prazo de 10 dias para analisar o pedido e apresentar uma proposta.
O coordenador do Procon Assembleia, Marcelo Barbosa, reforça que esta é uma boa oportunidade para que o consumidor com dívidas em atraso possa quitar seus débitos, voltar a ter crédito e tirar seu nome dos cadastros de proteção ao crédito, como SPC e Serasa.