Não tive o privilégio de vê-lo em ação na plenitude nem de entrevistá-lo, mas os mais velhos contam que era genial, com e sem a bola nos pés. Meia-atacante habilidoso, irreverente, e carismático, segundo Roberto Abras, que já cobria o Atlético naqueles tempos. Tão gente boa que levava até o Telê Santana no bico, que contou com ele sempre, na caminhada ao título de 1971.
Na pia batismal, Raimundo José Corrêa, nascido em Iguatama, distante 235 Km de Belo Horizonte, em dois de janeiro de 1950. Começou no Galo em 1967, onde ficou até 1973. Eu era criança e lá no interior ouvia os comentaristas das rádios Guarani, Inconfidência e Itatiaia dizerem antes de partidas decisivas: “se Lôla jogar, o Atlético tem mais chances, pois além de decisivo ele chama o jogo pra ele…”.
Depois do Galo, jogou no Guarani de Campinas, América do México, Tigres de Monterrey, Ponte Preta, Sport de Recife, Grêmio Maringá/PR, Botafogo de Ribeirão Preto, Inter de Limeira e Corinthians de Presidente Prudente/SP.
Mora em Ribeirão Preto com a família, onde é professor universitário.