Atlético tem a maior dívida do Brasil e estaria na Série B sem dinheiro dos mecenas, diz presidente Sérgio Coelho

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Os mecenas foram cruciais para as conquistas recentes do clube (Pedro Souza/Atlético)

Atual campeão Brasileiro, da Copa do Brasil, e mais recentemente, da Supercopa, o Atlético estaria na Série B caso não tivesse recebido ajuda financeira da família Menin. Foi o que disse o presidente Sérgio Coelho em entrevista ao programa Rádio Vivo, da Itatiaia, nesta terça-feira (22). O mandatário também falou sobre a dívida bilionária do Galo e a classificou como a “maior do futebol brasileiro”.

4 R’s

Sérgio Coelho agradeceu aos investidores chamados de “4 R’s”, Rubens e Rafael Menin, Ricardo Guimarães e Renato Salvador, que segundo ele, “estão salvando o Atlético”. Ainda de acordo com o presidente, o clube alvinegro tem “a maior dívida do futebol brasieiro. Se não fossem os Menin colocarem dinheiro no Atlético, o clube já estaria na 2ª divisão, e em uma situação muito pior que a de outros grandes clubes, que hoje têm as piores situações financeiras”, continuou.

Família Menin

Segundo Coelho, a própria família Menin cuidaria de possíveis prejuízos com contratações para o Galo. “O Atlético estava nesse grupo [de clubes com graves dificuldades]. O Rubens Menin chegou em uma reunião do Conselho Deliberativo e disse: ‘Compramos jogadores para o Atlético, gastamos R$ 200 milhões tanto eu, pessoa física, quanto meu filho Rafael, também pessoa física. Se esses jogadores derem prejuízo para o Atlético, o prejuízo será nosso, não do clube”, frisou Sérgio.

Os 4 R’s investidores: Rafael e Rubens Menin, Renato Salvador e Ricardo Guimarães (Pedro Souza/Atlético)

Sem juros, correção e prazo

Ainda sobre o mecenas, Sérgio Coelho disse que o dinheiro emprestado não tem prazo para ser pago pelo Atlético. “O Menin também já disse que, caso venha a ser vendido o shopping (Diamond Mall), não vai 1 real desse dinheiro para pagar os empréstimos que ele fez. É importante para todos saberem: os empréstimos dele foram sem juros, correção monetária e prazo para pagar”, informou. 

“Tem empresas que conheço que quebraram porque não tiveram coragem de tomar decisão de vender um imóvel para quitar compromissos e foram tentando resolver sem vender. No final, ficaram sem o imóvel e continuaram com a dívida”, refletiu o presidente Sérgio Coelho.

Edição: Giovanna Fávero
Beatriz Kalil Othero[email protected]

Jornalista formada pela UFMG, escreve para o BHAZ desde 2020, e atualmente, é redatora e fotógrafa do Portal. Participou de reportagens premiadas pela CDL/BH em 2021 e 2022, e pela Rede de Rádios Universitárias do Brasil em 2020.

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