Alpinista deixa caverna em que se isolou por 500 dias na Espanha: ‘Foi excelente’

alpinista espanhola
Beatriz Flamini voltou à superfície nesta sexta-feira (14) e classificou a experiência como “excelente e imbatível”, segundo a imprensa local (Reprodução/G24)

Uma alpinista de 49 anos passou 500 dias em uma gruta a 70 metros de profundidade, sem luz natural ou companhia, em Granada, na Espanha. Beatriz Flamini voltou à superfície nesta sexta-feira (14) e classificou a experiência como “excelente e imbatível”.

Ela iniciou a missão em 20 de novembro de 2021, com o objetivo de permanecer isolada, “sem referências de tempo, notícias ou contato com o mundo exterior”. A mulher teria proposto um documentário sobre o caso, explorando os efeitos do isolamento no ser humano.

De acordo com o jornal El País, após 300 dias de confinamento voluntário, Beatriz sentiu a necessidade de abandonar a reclusão. A espanhola passou alguns dias acampando junto à entrada da gruta Motril, mas depois voltou ao isolamento.

‘Não queria sair’

Em coletiva de imprensa nesta manhã, a atleta garantiu que estava muito confortável lá dentro e “não queria sair hoje”, já que se deu bem consigo mesma. Durante a estadia, ela tinha um computador que permitia enviar mensagens de texto e vídeo, garantindo que cientistas conhecessem suas necessidades.

Eram esses supervisores que enviavam alimentos e demais mantimentos de que ela precisou. Em sua apresentação, Flamini disse que parou de contar aos 65 dias. Ainda segundo o El País, a única coisa que lhe permitiu ter uma contagem do tempo era seu próprio período menstrual.

Edição: Roberth Costa
Nicole Vasques[email protected]

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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