Autoridades do estado da Vírgina, nos Estados Unidos, prenderam uma babá brasileira de 23 anos suspeita de homicídio no distrito de Reston. A jovem cuidava da filha de um casal norte-americano e vivia na casa da família. Segundo o Departamento de Polícia local, um homem de 39 anos invadiu a residência e ela teria atirado nele, com o corpo sendo encontrado horas mais tarde.
A brasileira foi presa na última quinta-feira (19) depois que a polícia local concluiu a investigação do caso. A dinâmica do crime não foi divulgada, mas as autoridades dizem ter recebido uma ligação da babá às 7h53, no dia do crime. A tentativa de contato teria sido interrompida abruptamente.
Uma nova ligação para a polícia foi realizada cerca de 13 minutos depois. Na segunda vez, a jovem teria dito que alguém machucou uma amiga dela.
Outro assassinato no mesmo local
Ainda de acordo com as autoridades, o dono da casa em que a brasileira vivia e trabalhava também ligou para a polícia. Na ligação, ele disse ter encontrado a esposa morta no quarto. Ele contou que a mulher levou facadas e que teria atirado no homem que invadiu a casa. Mais tarde, negou ter atirado no invasor.
A investigação constatou que foi a babá brasileira quem atirou diversas vezes no homem que invadiu a casa. Ela foi presa pela morte dele.
Já o assassinato da dona da casa ainda é investigado. Como não havia sinais de arrombamento, as autoridades apuram se o invasor conhecia a mulher assassinada a facadas.
Mãe da babá brasileira concede entrevista
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, a mãe da brasileira contou que ela mora nos Estados Unidos há dois anos. Segundo ela, a filha disse que chegava à casa quando presenciou um homem invadindo e, assustada, telefonou para o dono da residência.
A jovem teria aguardado a chegada do patrão para entrar na casa. Eles teriam entrado juntos e encontrado a mulher ferida, além do invasor com quem a vítima teria se relacionado no passado. A babá, então, teria atirado contra ele para “preservar sua própria segurança e a de sua família”.
“Minha filha me informou que o caso havia sido arquivado e que as autoridades policiais haviam concluído que o responsável pela morte de Christine foi Ryan, uma vez que mantinham um relacionamento anterior. E, então, cerca de dois dias antes de sua prisão, ficamos sabendo que estavam conduzindo uma investigação em relação a ela. Eles a prenderam na quinta-feira antes de seu dia de trabalho”, relatou a mãe da brasileira.
