Biden chama Putin de ‘ditador assassino’ e ‘bandido’ por guerra contra Ucrânia

Biden
Biden já havia chamado Putin de ‘criminoso de guerra’ (U.S. State Department)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, elevou o tom ao falar sobre o mandatário russo Vladimir Putin nesta quinta-feira (17), chamando-o de “ditador assassino” e de “bandido”. A declaração foi feita durante evento no Capitólio.

Biden já havia chamado Putin de “criminoso de guerra”, nessa quarta-feira (16). As acusações são feitas em meio à invasão russa à Ucrânia, conflito que é alvo de oposição por parte do Ocidente.

Depois disso, o Kremlin classificou a fala do presidente dos EUA como “imperdoável”. O governo russo ainda mencionou que a acusação foi feita pelo representante de um país com histórico de matar civis em conflitos internacionais.

Já nesta quinta, o chefe da Casa Branca falou que não está vendo a Rússia tomar ações para diminuir os ataques contra os ucranianos. “Ele está bombardeando hospitais, escolas… É muito triste”, disse.

Zelensky quer aliança pela paz

Enquanto isso, o presidente da Ucrânia faz um apelo pela criação de um espaço de exclusão aéreo nos céus do país, para que aviões de outras nações possam abater aeronaves russas. O pedido foi feito na manhã de ontem, quando Volodymyr Zelensky falou a membros do Congresso dos Estados Unidos.

O presidente ucraniano também sugeriu a criação de uma aliança pela paz, pedindo que o presidente dos Estados Unidos seja o líder da paz mundial. “Hoje não é suficiente ser o líder de uma nação, ser o líder do mundo significa ser o líder da paz”, disse.

“Ser forte é estar pronto a lutar pela vida dos cidadãos do mundo. Ter direitos humanos, direito de viver decentemente e de morrer quando sua hora chegar e não quando seu vizinho decidir. Hoje o povo ucraniano está defendendo não só a Ucrânia, estamos lutando pelos valores da Europa e do mundo, pelo futuro”, completou Zelensky.

O mandatário sugeriu a criação de uma coalização antiguerra, uma aliança forte, que possa responder rapidamente e seja capaz de desmobilizar invasões, como a da Ucrânia. Ele reclamou que as instituições criadas após as guerras do século passado não funcionam.

“Precisamos de novas instituições, novas alianças. Nós propomos a criação de uma associação de união para a paz. A união de países que tenham força e consciência de parar conflitos imediatamente e que deem assistência em 24 horas. Se necessário armas, sanções, apoio humanitário, político, financeiro. Tudo para manter a paz de forma rápida e salvar vidas”, disse.

Zelensky agradeceu o apoio americano e afirmou que os Estados Unidos ajudaram a oprimir o agressor economicamente. Mas disse que precisa de novos pacotes de sanções “até que a máquina militar russa pare”.

Com Agência Brasil

Edição: Roberth Costa
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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