O músico Bob Dylan é acusado de ter abusado sexualmente de uma garota de 12 anos, em 1965. A mulher entrou com um processo em que ela afirma que o cantor a drogou e a violentou sexualmente por um período de mais de 6 semanas. A suposta vítima, identificada como “JC”, alegou que Bob se aproveitou do seu status como músico para ganhar a confiança dela e conseguir estuprá-la.
Segundo a Rolling Stone, a mulher moveu a ação na última sexta-feira (13), em Nova York. Ela afirma, no processo, que Dylan abusou dela entre os meses de abril e maio de 1965. Ademais, o documento alega que o artista “explorou seu status como músico preparando JC para ganhar sua confiança e obter controle sobre ela como parte de seu plano de molestar sexualmente e abusar de JC”.
O processo acusa Bob Dylan de ter de ter dado álcool e drogas para a mulher, e diz que um dos abusos sexuais ocorreu no apartamento do músico, no Hotel Chelsea, em Nova York. Atualmente, a suposta vítima mora em Greenwich, cidade do estado de Connecticut, e tem 56 anos.
Lesões físicas e psicológicas
Como resultado do suposto abuso, JC declara que “sofreu lesões físicas e psicológicas e, segundo informações e convicção, algumas ou todas essas lesões são de natureza permanente e duradoura”. A autora do processo busca receber indenização pelo ocorrido, e a quantia poderá ser determinada por um júri no julgamento.
Um representante do cantor o defendeu das acusações, dizendo que “a afirmação de mulher de 56 anos não é verdadeira e será vigorosamente defendida”. Ainda conforme as informações do site, a suposta vítima abriu o processo pouco antes do fechamento da janela para a Child Victims’ Act (Lei das Vítimas Infantis).
Essa lei, promulgada em 2019, permitiu que sobreviventes de abuso infantil processassem seus agressores e outras instituições que possam tê-los protegido. O processo poderia ocorrer independentemente de a prescrição ter sido aprovada sobre os supostos incidentes.