A CNN estadunidense demitiu três funcionários que se recusaram a tomar a vacina contra a Covid-19 e estavam trabalhando presencialmente. De acordo com memorando interno enviado a trabalhadores da emissora, a CNN tem uma política de tolerância zero em relação ao problema.
Trechos do memorando foram compartilhados no Twitter pelo repórter Oliver Darcy, da própria CNN. Segundo ele, a emissora adiou o retorno formal ao trabalho presencial, que estava marcado para 7 de setembro, e agora deve acontecer em meados de outubro.
Jeff Zucker adds in his memo to CNN staff: “In the past week, we have been made aware of three employees who were coming to the office unvaccinated. All three have been terminated. Let me be clear — we have a zero-tolerance policy on this.”
— Oliver Darcy (@oliverdarcy) August 5, 2021
Tolerância zero
“Esta não foi uma decisão fácil, e há muito a se considerar. […] Na última semana, ficamos sabendo de três funcionários que estavam trabalhando presencialmente sem terem se vacinado. Todos os três foram demitidos. Deixe-me ser claro – temos uma política de tolerância zero com isso”, diz o comunicado interno do presidente da CNN, Jeff Zucker.
“Todos estamos sentindo uma mistura de antecipação, ansiedade, frustração, confusão e irritação… Eu entendo. […] Continuem cuidando de vocês mesmos e dos outros. Vou compartilhar mais atualizações assim que eu as tiver”, completou Zucker no memorando.
Comprovação de vacinação
De acordo com o jornal New York Times, o texto não dava detalhes a respeito da ocupação dos funcionários demitidos. Também não se sabe como foi descoberto que eles não se vacinaram, já que a CNN não pede comprovantes da imunização aos trabalhadores e funciona com base em um “sistema de honra”.
“Esperamos que nas próximas semanas, mostrar provas da vacinação se torne uma obrigação formal”, diz o presidente da emissora no comunicado, segundo o jornal. A CNN não se pronunciou sobre o assunto à imprensa dos Estados Unidos.