O empresário Elon Musk concluiu a compra do Twitter na noite dessa quinta-feira (27). Após cerca de seis meses de negociações, o sul-africano fechou negócio e pagou 44 bilhões de dólares (R$ 235 bilhões) pela rede social.
De acordo com a BBC, o empresário demitiu o presidente-executivo do Twitter, Parag Agrawal, o diretor financeiro, Ned Segal, e o chefe de assuntos jurídicos e de políticas, Vijaya Gadde.
Recentemente, Musk acusou a alta cúpula da rede social de enganar os investidores sobre o número de contas falsas na plataforma.
O presidente e o diretor estavam na sede do Twitter em São Francisco (EUA), no momento em que o acordo foi selado. Os dois foram escoltados para fora do local. Até o momento, nenhum deles se pronunciou sobre o assunto.
Pouco depois da oficialização, Elon Musk publicou, pela rede social: “O pássaro foi libertado”, em alusão ao símbolo da empresa.
the bird is freed
— Elon Musk (@elonmusk) October 28, 2022
Acabar com o ódio
No mesmo dia, mais cedo, ele disse que pretende “derrotar” bots de spam no Twitter e otimizar algoritmos para impedir que a rede social seja uma câmara de eco para ódio e divisão.
“A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma praça digital comum”, disse Musk pelo Twitter.
“Atualmente, há um grande perigo de que as mídias sociais se fragmentem em câmaras de extrema direita e extrema esquerda que geram mais ódio e dividem nossa sociedade”, concluiu.
Porém, o empresário não explicou como vai cumprir isso e quem vai administrar a empresa. Musk também disse que quer cortar empregos e que não comprou a rede social para ganhar mais dinheiro, mas “para tentar ajudar a humanidade, a quem eu amo”.
Entering Twitter HQ – let that sink in! pic.twitter.com/D68z4K2wq7
— Elon Musk (@elonmusk) October 26, 2022