A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, chegou a Taiwan nesta terça-feira (2), apesar de a China prometer reagir de militarmente à visita. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, disse que “qualquer contramedida tomada pelo lado chinês será necessária e justificada”.
A ida a Taiwan faz parte de uma visita de Pelosi pela Ásia, que, segundo ela, foca em “segurança mútua, parceria econômica e governança democrática”. Ela divulgou uma declaração sobre a visita, por meio da Câmara dos Deputados, hoje.
A China, por outro lado, considera Taiwan uma província rebelde, desde que se formou um regime autônomo capitalista na região. De acordo com a Folha de S. Paulo, Hua Chunying chamou a visita de um “desprezo irresponsável dos Estados Unidos às representações repetidas e sérias da China”, além de dizer que os americanos “vão pagar”.
As Forças Armadas de Taipé, capital de Taiwan, também entraram em alerta máximo hoje. Houve, ainda, um temor generalizado pelo voo que levou Nancy Pelosi à ilha.
Ao pousar, a representante disse que a visita “reitera que a América está ao lado de Taiwan: uma democracia robusta, vibrante, e nossa parceira importante na região Indo-Pacífica”.
Our visit reiterates that America stands with Taiwan: a robust, vibrant democracy and our important partner in the Indo-Pacific. pic.twitter.com/2sSRJXN6ST
— Nancy Pelosi (@SpeakerPelosi) August 2, 2022
Ainda segundo a Folha, o Comando Militar Leste da China também informou que haverá “ações militares direcionadas” por causa da visita de Nancy Pelosi. É a primeira vez em 25 anos que um representante da Câmara dos Deputados visita a região.