Homem ataca médica com seringa e injeta o próprio sangue em produtos de supermercado após surto

Leoaai Elghareeb deu prejuízo de mais de 3 milhões para os supermercados
Leoaai Elghareeb deu prejuízo de cerca de R$ 3 milhões para os supermercados (Reprodução/The Sun)

Um homem de 37 anos foi a julgamento após injetar o próprio sangue em várias mercadorias de supermercados em Londres, na Inglaterra. Leoaai Elghareeb entrou em três lojas na Fulham Palace Road com um balde cheio de seringas e contaminou os produtos, causando um prejuízo de cerca de R$ 3 milhões aos estabelecimentos. Segundo o advogado do homem, ele estava em um surto psicótico.

De acordo com o The Sun, os três supermercados de Londres – Sainsbury’s Local, Tesco Express e Little Waitrose – tiveram que jogar fora todos os produtos por precaução. O homem também atacou uma médica com uma seringa, que ricocheteou e não feriu ninguém.

Além disso, na hora da detenção, o homem teria gritado para o segurança a seguinte frase: “Vocês são todos pessoas vis e Sainsbury’s é vil”. O crime ocorreu na noite de 25 de agosto de 2021, mas só agora foi a julgamento.

No tribunal, Leoaai é acusado de crimes de contaminação de bens e agressão. O julgamento ocorreu ontem (22) em Isleworth Crown Court, sendo o juiz Alistair Hammerton responsável pela sentença. O júri ainda está discutindo o veredito.

O crime

O trajeto de Leoaai Elghareeb foi registrado pelas câmeras de segurança do estabelecimento Sainsbury’s. O homem usava vestes comuns, shorts da Nike e uma camiseta de futebol americano, enquanto caminhava com um balde de seringas descartáveis na mão.

Nas imagens, Leoaai é visto caminhando para a seção de refeições prontas antes de espetar a comida com uma seringa. Ele repete o mesmo processo na próxima seção e até “segura” uma das seringas com a boca enquanto escolhe o que contaminar.

A defesa do homem alega insanidade no momento em que ele cometeu os crimes. Bradley Hillier, psiquiatra forense consultor, disse ao tribunal que Elghareeb era “gravemente psicótico” na época e não conseguia entender que suas ações eram “legalmente e moralmente erradas”.

“Ele estava em uma situação em que tentava escapar desse valor que a psicose havia criado para ele”, continua o médico: “Ele estava tão sobrecarregado e torturado, é a palavra que ele usou”.

Edição: Giovanna Fávero
Giulia Di Napoli[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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