A jornalista e especialista em tratamentos com a pele Alice Hart-Davis descobriu ácido hialurônico em seu rosto após 4 anos sem realizar preenchimento facial. A descoberta surpreendeu Alice, pois acredita-se que o ácido em gel dura entre seis meses a um ano e meio e depois se dissolve no organismo.
Alice Hart-Davis compartilhou em seu site que passou por uma ressonância magnética no final de 2021 por pura curiosidade. A jornalista já estava há quase 4 anos sem fazer preenchimento facial com ácido hialurônico. Para a surpresa dela, a ressonância revelou 35 ml da substância.
“Eu pensava que meu rosto não tinha preenchimento – mas quão errada eu estava?”, declarou a jornalista em suas redes sociais. “Agora está se tornando evidente, a partir de imagens de ultrassom e ressonância magnética, que, às vezes, eles [ácido hialurônico] podem permancecer por muito mais tempo”.
Jornalista descobre mais ácido agora do que nos últimos 20 anos
Segundo o relato da jornalista, os médicos que fizeram a ressonância disseram que parecia haver mais preenchimento no rosto dela do que a quantidade total injetada nos últimos 20 anos. “Dizer que fiquei chocado é dizer o mínimo”, declarou Alice Hart-Davis.
“E, no entanto, parte de mim não estava, porque relatos de preenchimentos de ácido hialurônico durando muito mais do que deveriam se tornaram um tema quente no mundo da estética nos últimos anos”, explicou.
Ela disse que a maior parte das clínicas de estética convidam os pacientes a voltar a cada 6 a 12 meses para atualizar os preenchimentos. “Provavelmente vi esse problema pela primeira vez na ressonância magnética em meados de 2019”, disse Dr. Mobin Master, médico responsável pela ressonância na jornalista.
“Muitos desses casos mostraram preenchimento residual, alguns dos quais tinham de dois a 12 anos de idade”, contou. “Da minha pesquisa e de algumas novas pesquisas atuais, particularmente no meio do rosto e ao redor dos olhos, o preenchimento parece durar muito mais do que esperávamos inicialmente”, acrescentou o especialista.
Médico ficou ‘completamente surpreso’
De acordo com Alice, o Dr. Mobin Master está sendo procurado por médicos e cirurgiões estéticos para identificar preenchimentos que podem estar causando caroços ou se deslocaram de sua posição original injetada no rosto.
“O Dr. Morley admite que ficou ‘completamente surpreso’ ao ver a extensão do preenchimento em meu rosto – ele normalmente está olhando para o preenchimento problemático, não para alguém cujo rosto parece absolutamente bom”, disse a jornalista.
Alice Hart-Davis também explicou que a ressonância magnética identifica preenchimento no rosto porque o ácido hialurônico atrai água. Logo, é possível retratar o preenchimento contra o tecido adiposo das bochecahas. Anulando o sinal da gordura, fica-se com a imagem do preenchimento.
Ácido hialurônico de 15 anos atrás
“Mas por que, eu me perguntei, aparentemente há mais enchimento do que eu injetei ao longo do tempo? Isso é difícil de dizer. O Dr. Morley sugere que pode ser porque o ácido hialurônico atrai água, por isso aparece como um volume maior na varredura”, pontua Alice.
Ao olhar para os pontos do ácido hialurônico ressaltados na ressonância, a jornalista conta que injetou a substância em todo o rosto no ano de 2018, nas cavidades lacrimais, em 2015, nos lábios, em 2019, e na linha do nariz e da boca, há mais de 15 anos atrás. Confira o relato completo de Alice neste link.
