Ladrão tenta assaltar bar, mas acaba consolando vítima após se assustar com reação da mulher

assaltante desiste de assalto e abraça vítima
O assaltante era cliente frequente do bar e já até chegou a ajudar a funcionária algumas vezes (Wales Online/Reprodução)

Uma tentativa de assalto terminou de forma, no mínimo, inusitada em um bar do Reino Unido. Desesperado para comprar drogas, um homem decidiu roubar um estabelecimento do qual era cliente assíduo. O que ele não esperava era ser reconhecido, mesmo com máscara, pela vítima. Assustado com a reação da funcionária, o homem desistiu do roubo e a consolou.

“Por que você está fazendo isso, Luke?”. Essa foi a pergunta que fez com que o ladrão, Luke Jones, de 29 anos, desistisse do assalto e consolasse a vítima, Yvette Smith. O crime ocorreu no final de dezembro, mas o criminoso foi condenado a oito anos de prisão nessa terça-feira (10). As informações são do veículo local Wales Online.

“Estou absolutamente petrificada depois desse incidente. Estou destruída. Não sei se posso trabalhar no bar novamente”, afirma a vítima ao jornal, que revela ainda tomar medicamentos controlados para conseguir dormir.

Câmeras de segurança do estabelecimento flagraram o momento em que Luke aponta a arma – que posteriormente seria revelada falsa – contra o rosto de Yvette. Ela reconhece a voz do ladrão, que era cliente do bar e, inclusive, já tinha perguntado como funcionava o funcionamento do caixa do estabelecimento.

Assim que tem sua identidade descoberta, o homem tira a máscara, abaixa a arma e abraça Yvette. Arrependido, o homem pega água para acalmar a mulher e desmonta o revólver, para mostrar que era uma arma falsa.

Trauma

“Honestamente, eu achei que era uma arma de verdade e eu iria morrer. Até falar sobre isso com a polícia me deixa nervosa. Todas as vezes que eu fechei os olhos eu vi a arma no meu rosto”, desabafa Yvette, que afirma ainda ter ficado com profundos traumas na vida dela.

No julgamento, Luke se declarou culpado e reafirmou que a arma não era de verdade e que ele só estava “brincando”. O defensor do assaltante declarou que o homem tentou o assalto de forma “impulsiva” para financiar o seu vício em drogas.

O juiz do caso sentenciou o homem a oito anos pelo crime contra a funcionária, além de outros delitos anteriores que havia cometido, relacionados ao porte de drogas.

Guilherme Gurgel[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Escreve com foco nas editorias de Cidades e Variedades no BHAZ.

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