Mulher sente dores após comer espetinho e médicos encontram chip rastreador de cachorro no estômago dela

espetinho carne
Depois que o caso ganhou repercussão, o prefeito da cidade comunicou a retirada de barraquinhas que estavam comercializando alimentos de forma ilegal (Reprodução/@fmunozv/Twitter)

Uma mulher chilena ganhou um “brinde” pouco convencional enquanto comia um espetinho de carne em uma barraca de rua em Santiago. Após sentir dor abdominal, ela descobriu, no hospital, ter ingerido um microchip usado para rastreamento de cachorros. As informações são do portal Los Andes.

O caso veio à tona na última quarta-feira (6), depois que a vereadora Michelle Tabilo, da comuna de Estación Central, publicou um comunicado em suas redes sociais. No post, a parlamentar pediu para que os moradores da cidade não consumam alimentos comercializados na rua e que tenham procedência duvidosa.

“Prezados vizinhos: ontem, na Câmara Municipal, relatei o caso de uma vizinha que comeu um espetinho na rua, chegou ao hospital com dor de estômago e infelizmente tinha um chip de um cachorrinho no estômago. Solicitei fiscalização de alimentos no comércio ilegal, mas como recomendação, não comam nada na rua e, por favor, cuidem de seus animais de estimação”, escreveu ela.

Polícia interdita comércios ilegais

Posteriormente, a investigação concluiu que a carne consumida pela mulher era mesmo de um cachorro. Após a repercussão do caso, o prefeito Felipe Muñoz Vallejos comunicou a retirada de barraquinhas que estavam comercializando alimentos de forma ilegal em Estación Central.

“Juntamente com a Secretaria de Saúde, de Segurança Municipal e a Polícia do Chile, realizamos a remoção de estabelecimentos ilegais na comuna. Por favor, não compre do comércio ilegal!”, escreveu ele, nessa quinta-feira.

Microchip para cães

O Governo do Chile conta com o Registro Nacional de Propriedade Responsável de Animais de Estimação e Animais de Companhia – serviço de identificação de animais domésticos em caso de perda. O microchip de identificação é uma pequena cápsula do tamanho de um grão de arroz e possui um código único de 15 dígitos, que permite localizar todos os dados do animal e do seu tutor.

Edição: Roberth Costa
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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