Bebê mineiro nasce com ‘sinal da cruz’ na testa após morte de bisavó que fazia gesto em netos

bebê sinal da cruz
A bebê nasceu com um sinal da cruz na testa, gesto que Dona Lena, avó de Gabriele Vilela, fazia nos netos como sinal de carinho e proteção (Reprodução/@gabrielemvilela/Instagram)

O amor de vó é para sempre! Foi isso que uma jovem de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, aprendeu depois que a filha caçula, Mirella, veio ao mundo em fevereiro deste ano. A pequena nasceu com um sinal da cruz na testa, gesto que Dona Lena, avó da confeiteira Gabriele Vilela, fazia nos netos para simbolizar carinho e proteção.

A história foi compartilhada no TikTok nesta semana e logo viralizou, já somando mais de 900 mil visualizações. Em conversa com o BHAZ nesta quinta-feira (15), Gabriele conta que a avó faleceu meses antes de ela descobrir que estava grávida. Apesar da distância física, a confeiteira continua sentindo a presença de Lena no dia a dia.

“Sempre peço para ela estar do meu lado, me acompanhar, não me deixar sozinha. Eu sinto a presença dela de vez em quando. Não foi diferente no parto. Quando entrei na sala, falei: ‘vó, entra comigo, segura minha mão!'”, contou.

‘Todo mundo ficou muito emocionado’

Ao ver o sinal, Gabriele confessa que não conseguiu conter as lágrimas. Dona Lena esteve presente em todas as fases de sua vida e era um grande exemplo de cuidado e amor ao próximo.

“Eu estudava perto da casa dela, todo dia saia da escola, ia pra lá, brincava, assistia desenho. O meu filho mais velho também era muito apegado com ela. Quando fiz o vídeo ele começou a chorar. Tem dia que ele olha para o céu, vê uma estrela e fala que é a bisa dele”, explica.

A manchinha acabou saindo da testa de Mirella após algumas semanas de nascimento. Para Gabriele, a cruz foi um verdadeiro sinal de que a avó estará sempre por perto.

“Eu sabia que ela estaria comigo, mas não sabia que ia me mandar um sinal provando isso. Quando mandei a foto pra minha mãe, ela começou a chorar, ficou arrepiada, todo mundo ficou muito emocionado”, finaliza.

Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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