Celular carregando teria provocado incêndio em casa no interior de Minas Gerais

celular carregando incêndio
Chamas foram controladas pelos Bombeiros e ninguém se feriu (Bombeiros/Reprodução)

Uma casa pegou fogo no bairro Canaãzinho, em Ipatinga, na região do Vale do Aço, nesta sexta-feira (15). Segundo o Corpo de Bombeiros, a suspeita é de que um celular que estava carregando tenha provocado o incêndio.

Ainda de acordo com os bombeiros, três pessoas estavam dormindo quando as chamas começaram. Os focos estavam, principalmente, em um dos quartos da residência. Ninguém se feriu.

As chamas não provocaram danos na estrutura da casa, mas alguns móveis e documentos foram destruídos. Cerca de 200 litros de água foram utilizados para combater o fogo.

Sobrecarga em celulares acende alerta

Em 2021, o Anuário Estatístico de Acidentes de Origem Elétrica da Abracopel revelou 47 acidentes de origem elétrica com celulares no Brasil, incluindo 37 choques (16 fatais) e 10 incêndios (com 1 vítima fatal). Entre 2018 e 2021, foram registrados 228 acidentes com celulares, resultando em 78 óbitos. Esses incidentes estão relacionados a falhas técnicas, como curtos-circuitos na bateria durante o carregamento.

João José Magalhães Soares, engenheiro eletricista da Cemig, explica que os incêndios e choques geralmente ocorrem durante o carregamento do celular, especialmente em casos de sobre tensão causada por raios próximos. O risco aumenta quando o aparelho está ligado na tomada, já que a bateria pode não suportar a tensão fornecida. O superaquecimento da bateria é um sinal de problema iminente, aumentando o risco de explosão ou incêndio.

É recomendado evitar o uso do celular enquanto carrega, especialmente com fones conectados, e utilizar apenas acessórios certificados pela Anatel. Práticas preventivas incluem monitorar o aquecimento da bateria, evitar superfícies inflamáveis durante o carregamento e descartar carregadores defeituosos. Em caso de acidentes, como queimaduras, é crucial resfriar a área afetada e procurar atendimento médico imediato, evitando remédios caseiros e garantindo cuidados adequados para lesões graves.

Amanda Serrano[email protected]

Foi estagiária do Jornal Estado de Minas e da TV Band Minas. Também trabalhou na assessoria política. Atualmente é repórter do Portal BHAZ.

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