Militar da Aeronáutica responderá pela morte de jornalista e filha após provocar incêndio

Jornalista e filha morreram no incêndio provocado pelo militar
Jornalista e filha morreram no incêndio provocado pelo militar (CBMMG/Divulgação + Facebook/Reprodução)

Um militar da Aeronáutica vai responder pelos crimes de homicídio consumado e tentado por ter provocado um incêndio grave, na cidade de Barbacena, na Zona da Mata mineira, no mês de março.

O incêndio causou a morte do jornalista Thiago Faria e da filha dele de 4 anos. O profissional da comunicação ficou quase um mês internado em Belo Horizonte com ferimentos graves. Ele tentou salvar a garotinha em meio às chamas.

O prédio residencial onde Thiago morava foi tomado pelo fogo depois que o militar da Aeronáutica colocou fogo no carro da ex-companheira para vingar dela.

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Uma explosão aconteceu e as chamas destruíram sete veículos totalmente, outros três de forma parcial, e se alastrou pelo primeiro andar do prédio causando asfixia de vários moradores.

A Polícia Civil encerrou a investigação após fazer todas as diligências cabíveis, inclusive, com laudo pericial de levantamento de local, laudo de necropsia, as escutas das vítimas e testemunhas, bem como, análise do circuito interno do prédio.

As imagens, segundo a PCMG, mostraram “claramente a ação delituosa e a autoria [do militar], tendo como pano de fundo a violência doméstica contra a ex-esposa que residia no imóvel”. O homem estaria insatisfeito com o término do relacionamento.

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A Justiça será oficialmente informada sobre o caso após a missa de Sétimo Dia do jornalista, pois a Certidão de Óbito precisa ser anexada. O militar permanece sob a guarda da Aeronáutica desde o dia em que foi preso.

Com PCMG

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