Um militar da Aeronáutica vai responder pelos crimes de homicídio consumado e tentado por ter provocado um incêndio grave, na cidade de Barbacena, na Zona da Mata mineira, no mês de março.
O incêndio causou a morte do jornalista Thiago Faria e da filha dele de 4 anos. O profissional da comunicação ficou quase um mês internado em Belo Horizonte com ferimentos graves. Ele tentou salvar a garotinha em meio às chamas.
O prédio residencial onde Thiago morava foi tomado pelo fogo depois que o militar da Aeronáutica colocou fogo no carro da ex-companheira para vingar dela.
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Uma explosão aconteceu e as chamas destruíram sete veículos totalmente, outros três de forma parcial, e se alastrou pelo primeiro andar do prédio causando asfixia de vários moradores.
A Polícia Civil encerrou a investigação após fazer todas as diligências cabíveis, inclusive, com laudo pericial de levantamento de local, laudo de necropsia, as escutas das vítimas e testemunhas, bem como, análise do circuito interno do prédio.
As imagens, segundo a PCMG, mostraram “claramente a ação delituosa e a autoria [do militar], tendo como pano de fundo a violência doméstica contra a ex-esposa que residia no imóvel”. O homem estaria insatisfeito com o término do relacionamento.
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A Justiça será oficialmente informada sobre o caso após a missa de Sétimo Dia do jornalista, pois a Certidão de Óbito precisa ser anexada. O militar permanece sob a guarda da Aeronáutica desde o dia em que foi preso.
Com PCMG