Minas decreta situação de emergência por explosão de casos de dengue e chikungunya

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Número de mortes por dengue subiu para 16 em BH (Portugal/Acervo Fiocruz Imagens)

Minas Gerais decretou situação de emergência em função do aumento dos casos de dengue e chikungunya no estado. A medida assinada pelo governador Romeu Zema (Novo) foi publicada no Diário Oficial do governo de Minas Gerais neste sábado (27).

Em situação de emergência, o estado fica autorizado a adquirir bens e insumos com dispensa de licitação, além de outras medidas administrativas necessárias para o enfrentamento da doença durante os 180 dias de duração do decreto, que já está em vigor.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, até essa sexta-feira (26), foram registrados 21.573 casos de dengue no estado em 2024. Duas mortes foram confirmadas e 34 estão em investigação. Uma alta de 87,75% em relação ao penúltimo boletim divulgado, na segunda-feira (22).

Os dados mostram ainda 229 casos de dengue grave ou com sinais de alarme. A taxa de letalidade pela doença no estado, atualmente, está em 0,44%. As duas mortes confirmadas até o momento foram em pessoas com idade entre 70 e 79 anos.

Vacina

O Ministério da Saúde informou que 521 municípios brasileiros foram selecionados para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. As cidades compõem 37 regiões de saúde que são consideradas endêmicas para a doença. Ao todo, 22 municípios mineiros integram a lista.

As regiões selecionadas atendem a três critérios: são formadas por municípios de grande porte com mais de 100 mil habitantes; registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e têm maior predominância do sorotipo DENV-2. Conforme a lista, 16 estados e o Distrito Federal têm cidades que preenchem os requisitos.

O ministério confirmou que serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, uma das faixas etárias que concentram maior número de hospitalizações por dengue. Os números mostram que, de janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual a vacina não foi autorizada.

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