Minas Gerais libera retomada gradual de cirurgias eletivas; confira as regras

Fachada da Santa Casa
As recomendações valem tanto para a rede pública de saúde, quanto para a privada (Amanda Dias/BHAZ)

As cirurgias eletivas voltaram a ser liberadas em Minas Gerais a partir desta quinta-feira (24) com regras específicas para cada onda do Plano Minas Consciente. Esses procedimentos médicos, considerados não emergenciais, estavam suspensos no estado desde fevereiro.

Na onda vermelha, fase de monitoramento mais rígido, serão liberados procedimentos cirúrgicos em ambientes ambulatoriais. Já na onda amarela, etapa intermediária do plano, procedimentos cirúrgicos hospitalares que não demandem intubação orotraqueal (com inserção de tubo até a traqueia) ou sedação profunda ficam autorizados.

Na onda verde, a mais flexível, todos os tipos de eletivas ficam permitidas. Contudo, caberá ao gestor local e da unidade de atendimento analisar a sua realidade no que diz respeito à disponibilidade de leitos, equipes, equipamentos e insumos hospitalares.

As recomendações valem tanto para a rede pública de saúde, quanto para a privada. O Governo de Minas reforça que mutirões para realização de cirurgias eletivas seguem proibidos no estado.

Regras para a realização de cirurgias eletivas em Minas Gerais (Reprodução/Agência Minas)

Segundo o Comitê Extraordinário Covid-19 do governo estadual, houve redução de 13% nas solicitações para internação nas últimas quatro semanas. Já a taxa de incidência da doença caiu 3% nos últimos 14 dias e 14% nos últimos sete dias.

Onda vermelha ainda predomina

Ainda segundo os especialistas do Comitê, na última semana não houveram mudanças significativas no cenário geral do enfrentamento à Covid-19 em Minas Gerais. Assim, 12 das 14 macrorregiões continuam na onda vermelha.

Vale do Aço e Sudeste permanecem na onda amarela, enquanto Centro, Jequitinhonha, Leste, Noroeste, Norte, Triângulo do Norte e Triângulo do Sul seguem na onda vermelha. Também nesta etapa estão as macrorregiões Centro-Sul, Leste do Sul, Nordeste, Oeste e Sul, porém se enquadram na classificação de Cenário Epidemiológico e Assistencial Desfavorável e passam por análise mais criteriosas dos indicadores de monitoramento. 

Edição: Giovanna Fávero
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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