Minas prorroga campanhas contra poliomielite e de multivacinação de crianças

vacinação contra poliomielite
Vários estados decidiram prorrogar a ação para incentivar a adesão das famílias (Fábio Marchetto/SES-MG)

O Governo de Minas prorrogou as campanhas nacionais de vacinação contra a poliomielite e de multivacinação para crianças até a próxima segunda-feira (24). O novo prazo foi divulgado na sexta (14) pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Apesar do término da campanha nacional da vacinação contra a polioimelite, do Ministério da Saúde, vários estados decidiram prorrogar a ação para incentivar a adesão das famílias.

Segundo a SES-MG, até o momento, Minas vacinou 78,34% do público alvo da campanha de vacinação contra a poliomielite . Na multivacinação, 827.106 doses foram aplicadas em crianças e adolescentes.

“O objetivo do estado é ampliar a cobertura vacinal e alcançar a meta preconizada pelo Ministério da Saúde que é vacinar 95% das crianças menores de 5 anos contra a pólio. Para a campanha nacional de multivacinação, a meta é atualizar a caderneta de vacinação dos menores de 15 anos”, explica a pasta.

Público-alvo

O público-alvo da campanha contra a poliomielite são  as crianças na faixa etária de 1 a 4 anos 11 meses e 29 dias. As crianças com o esquema básico de vacinação completo com três doses da Vacina Injetável Poliomielite (VIP) devem ser imunizadas indiscriminadamente com a Vacina Oral Poliomielite (VOP).

De acordo com dados do painel do Ministério da Saúde, em Minas Gerais, 1.045.371 crianças devem receber a vacina contra a pólio. Até esta segunda-feira (17), foram aplicadas 818.977 doses.

Já a campanha nacional de multivacinação é destinada a crianças e adolescentes com até 14 anos, que ainda não estão vacinados ou que estejam com esquemas vacinais incompletos.

Vale lembrar que a baixa adesão é preocupante: muitas doenças comuns no Brasil deixaram de ser um problema de saúde pública graças à vacinação. Poliomielite, sarampo, rubéola, tétano e coqueluche são só alguns exemplos de doenças imunopreviníveis comuns no passado e que, atualmente, podem ser evitadas.

Com Agência Minas

Edição: Roberth Costa
Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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