Em encontro com a ministra de Cultura, Margareth Menezes, o secretário de Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, apresentou a candidatura dos “Modos de fazer o Queijo Minas Artesanal” a patrimônio imaterial da humanidade. A reunião foi nessa quarta-feira (27), em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Ao BHAZ, Leônidas disse que o apoio do Ministério da Cultura e do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) é fundamental para que, no próximo ano, Minas traga essa importante conquista para casa.
“Esse será o primeiro título de cultura alimentar que o Brasil terá e, até o momento, só existem cinco no mundo. Minas será o sexto”, explicou ele.
Além disso, o secretário pediu apoio na aceleração do processo para que as congadas mineiras se tornem patrimônio histórico do Brasil. Segundo ele, o título já está pronto para ser votado.
“Ter as congadas, o povo negro, e nossa culinária reconhecidas é muito importante”, declarou.
Queijo Minas como patrimônio da humanidade
A candidatura do modo de fazer o queijo minas artesanal a patrimônio imaterial da humanidade aconteceu em março desse ano. Até lá, um longo caminho deve ser percorrido, como explicar a secretária adjunta de cultura e turismo de Minas, Milena Pedrosa.
“Essa candidatura é avaliada por um comitê da convenção do patrimônio imaterial e a partir dessa avaliação, 24 embaixadores dos países que têm a cadeira do patrimônio imaterial eles votam para que ocorra essa consagração ou não”, explica.
Segundo Milena, é grande a expectativa para que Minas Gerais conquiste esse título histórico. O modo artesanal de fazer queijo de Minas, nas regiões do Serro, Serra da Canastra e do Salitre, já é registrado pelo Iphan como cultura e tradição dessas regiões.
“O patrimônio é imaterial porque o que torna ele possível são as pessoas. A gente ta com muita esperança e nosso queijo merece”, declarou.
Arreda pra Cá
Nesta semana, o podcast do BHAZ recebe o dono de uma das mais tradicionais redes de barbearia do Brasil: Elias Torres, também conhecido como Seu Elias. Ao longo da última década, ele fundou a primeira loja, virou o barbeiro de grandes jogadores de futebol, criou a rede Seu Elias, com mais de dez lojas, e se aposentou – cobrando R$ 1 mil por corte de cabelo.
No podcast, ele contou tudo sobre a infância vendendo picolés nas ruas e como se preparou para virar barbeiro. Seu Elias também abriu o jogo sobre clientes como Neymar, Messi e outras grandes estrelas que passaram por Cruzeiro, Atlético e por uma cadeira do Seu Elias.
Ele contou ainda sobre os principais desafios do negócio, que mudou a forma de os homens lidarem com a vaidade, deu dicas para os novos empreendedores e revelou os bastidores das barbearias e próximos passos. O episódio completo foi ao ar nessa terça-feira (26), confira:
* A repórter viajou a convite do Sebrae e do Governo de Minas Gerais