A partir do próximo dia 27, quem quiser acessar bancos, lotéricas, barbearias, salões de beleza e prédios públicos em Montes Claros, região Norte de Minas, terá que apresentar comprovante de vacinação contra Covid-19.
A decisão vale para maiores de 18 anos e a comprovação pode ser feita por meio do cartão de vacinação ou do aplicativo ConecteSUS, acompanhado de documento de identidade com foto.
A medida, determinada pelo decreto municipal nº 4.330, considera que o estágio atual da vacinação em Montes Claros permite que toda a população maior de 12 anos complete o esquema vacinal contra a Covid-19.
A exigência para entrada em prédios públicos do poder executivo municipal vale tanto para a população em geral quanto para os servidores.
Em todos os estabelecimentos, na ausência da vacinação, a pessoa pode apresentar teste negativo RT-PCR para Covid-19, com antecedência máxima de 72 horas.
A Prefeitura de Montes Claros também ressalta que a exigência de comprovante de vacinação não se aplica à população com 17 anos ou menos.
Sem ‘passaporte da vacina’ em BH
Além de Montes Claros, outras cidades mineiras também vêm aderindo à exigência do comprovante de vacinação contra Covid-19 para entrada em estabelecimentos.
Uma delas é Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Desde setembro, a prefeitura da cidade determinou que a população apresente o “passaporte da vacina” para frequentar os seguintes locais:
- Restaurantes, bares, lanchonetes e afins;
- Espaços para a realização de eventos (casamentos, aniversários e afins);
- Cinemas, parques de diversões e salões de festas;
- Teatros museus, circos, exposições e galerias de arte;
- Academias de ginástica; piscinas, centros de treinamento e de condicionamento físico;
- Clubes sociais e ginásios esportivos;
- Shopping centers e feiras-shoppings;
- Conferências, convenções e feiras comerciais.
Na capital mineira, no entanto, a medida não deve ser implantada. É o que afirmou o secretário de Saúde de BH, Jackson Machado Pinto, também em setembro.
“Nós não temos nenhuma intenção de obrigar ninguém a vacinar. A vacina não é obrigatória, as pessoas tomam se sentirem necessidade de tomar, embora nós saibamos que a vacinação é um ato coletivo, ela traz proteção para a comunidade”, disse.
“A gente pede as pessoas que vacinem, mas não restringiremos o acesso a nenhuma atividade na cidade pela falta da vacina”, finalizou o secretário na ocasião.